A gestão Bruno Covas (PSDB) reabriu trecho interditado para obras de revitalização no largo do Arouche, no centro de São Paulo.
Tapumes foram retirados do local e uma via para carros que liga a São João à rua do Arouche foi reaberta, permitindo a passagem de carros e pedestres.
Obras de revitalização do centro, como as do Arouche, são uma das apostas como vitrine eleitoral de Covas, que tentará a reeleição.
Os trabalhos para reformar a praça começaram em abril do ano passado, com patrocínio da iniciativa privada. A primeira etapa da obra, com estimativa de término na próxima semana, tem custo previsto em R$ 2,3 milhões.
As obras incluem pavimentação e nivelamento do passeio do largo, além de instalação de instalação novo mobiliário urbano (bancos, papeleiras, paraciclos, bebedouros, balizadores e guarda-corpos).
No local, o piso de concreto e alargamento de calçadas foi concluído. No entanto, segundo funcionários da obra, ainda falta a parte de acabamento, que inclui polimento do piso e pintura —no momento, há ainda, por exemplo, monumentos pichados e sujos.
Apesar da melhora da aparência da praça, comerciantes do mercado de flores que fica ali criticaram o fato de a prefeitura ter transformado um ponto de parada por 15 minutos para estacionamento em zona azul, diminuindo a clientela, que ficaria sem lugar para parar o carro.
A reportagem fez questionamentos sobre a obra à prefeitura, que informou que quem tem se pronunciado sobre a reforma é a Associação Viva o Centro, que administra o projeto. A entidade, porém, afirmou que o único autorizado a falar sobre o assunto é seu presidente, Milton Luiz, que está em viagem ao exterior.
A Associação Viva o Centro recebeu doações de patrocinadores, segundo a prefeitura. Além disso, há apoio da Câmara de Comércio França-Brasil, que fez a captação de recursos junto a empresários.
A reforma era uma promessa de João Doria (PSDB), que abandonou a prefeitura para virar governador. No entanto, só começou a sair do papel com Covas.
Além do Arouche, o prefeito conta com obras do Anhangabaú como uma de suas vitrines.
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