Descrição de chapéu A Cor da Desigualdade no Brasil

Sobre a série 'Cor da Desigualdade no Brasil' e Expediente do projeto Ifer

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Mensurar as múltiplas e distintas desigualdades raciais do Brasil, em nível regional e estadual, está na criação do Índice Folha de Equilíbrio Racial (Ifer) e na confecção do especial A Cor da Desigualdade no Brasil. O objetivo é ajudar a sociedade brasileira a avançar, com base em dados, no debate sobre a disparidade que separa brancos de negros (grupo que engloba pretos e pardos).

A metodologia do Ifer foi desenvolvida pelos economistas Sergio Firpo, Michael França e Alysson Portella, do Insper. Ele mostra que as regiões ricas do Brasil impõem as maiores barreiras para que os negros acessem as mesmas oportunidades que os brancos.

Ferramenta inédita, o indicador é um número entre -1 e 1. Valores próximos a 1 indicam que negros, relativamente a uma população de referência, estão sobrerepresentados; já valores próximos a -1 indicam sua sub-representação. Para números perto de zero, há equilíbrio racial, dada a população usada como referência.

As três populações usadas no cálculo do Ifer foram adultos com 30 anos ou mais com, no mínimo, ensino superior completo, com rendimentos entre os 10% maiores da população branca de mesma idade e presença no grupo etário formado pelos brancos 10% mais velhos.

Os resultados das 27 unidades da federação e cinco regiões do país serviram como insumo para uma série de reportagens batizada de A Cor da Desigualdade no Brasil, que retrata as barreiras que impedem os negros de terem acesso às mesmas oportunidades que os brancos, problema, que, além de impedir que parcela importante da população exerça, plenamente, sua cidadania, atravanca o desenvolvimento socioeconômico do país.

A seleção do projeto para participar da formação em jornalismo de soluções, promovida pela Fundación Gabo em parceria com a Solutions Journalism Network – e apoio da Tinker Foundation – contribuiu para que a apuração também buscasse identificar políticas públicas e práticas sociais que contribuem para os poucos avanços na redução das disparidades raciais.

EXPEDIENTE

​Idealização do projeto: Érica Fraga

Metodologia do Ifer: Sergio Firpo, Michael França e Alysson Portella

Coordenação Editorial: Érica Fraga, Angela Boldrini, Angela Pinho e Luciana Coelho

Edição de texto: Luciana Coelho e Angela Pinho

Reportagem: Anelise Gonçalves, Angela Boldrini, Angela Pinho, Érica Fraga, Fabiano Maisonnave, Isac Godinho, João Pedro Pitombo, Letícia Ferreira, Marcelo Azevedo, Matheus Moreira, Reinaldo José Lopes, Pedro Lovisi e Tayguara Ribeiro

Coordenação de arte e design: Adriana Caccese de Mattos e Rubens Alencar

Infografia: Gustavo Queirolo

Design e programação: Pilker

Diagramação: Fernanda Giulietti

Coordenação de foto: Otavio Valle

Fotografia: Alexandre Rezende, Bruno Santos, Daniel Marenco, Danilo Verpa, Pedro Ladeira e Rafael Martins

Coordenação de áudio e vídeo: Victor Parolin

Edição de vídeo: Vinicius Martins

Edição de áudio: Melina Cardoso

Coordenação de interação: Mateus Camillo e Matheus Moreira

Agradecimentos: Paulo Muzzolon, Gregory Scruggs, Emmanuel Upegui, Flavia Lima, Kate Parry, Anne Hillman, Daniel Mariani, Fábio Takahashi, Flávia Faria e Luiza Bandeira

Imagem mostra três homens: um branco de blusa preta, outro branco de terno cinza e um negro de camisa azul clara
Os economistas Alysson Portella, Sergio Firpo e Michael França, que desenvolveram o índice proposto pela Folha - Arquivo pessoal, Keiny Andrade e Bruno Santos/Folhapress

Apoio

Esta reportagem faz parte de uma série que resultou do programa Laboratórios de Jornalismo de Soluções da Fundación Gabo e da Solutions Journalism Network, com o apoio da Tinker Foundation, instituições que promovem o uso do jornalismo de soluções na América Latina.

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