Descrição de chapéu Rio de Janeiro Folhajus

Após 6 meses, Leniel Borel lamenta assassinato cruel do filho Henry e pede justiça

Em rede social, pai escreveu que luta para que a justiça seja exemplar e na proporção das brutalidades feitas com a criança

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São Paulo

O pai do menino Henry Borel, o engenheiro Leniel Borel, escreveu mensagem em rede social se dirigindo ao filho no dia em que a morte do menino completou seis meses. No texto emocionado, o pai repete a declaração de amor incondicional e a dor que “só cresce, prolonga-se a cada dia, nos adoece”.

"Meu príncipe, nada neste mundo se compara a sua beleza. Nada é tão puro quanto o amor de um filho", afirma.

Leniel também faz um desabafo inconformado com as tentativas da defesa de buscar a liberdade dos acusados pelo crime, o padrasto, ex-vereador Jairo Souza Santos, o dr. Jairinho; e a mãe de Henry e então namorada de Jairinho na época, Monique Medeiros.

O menino Henry Borel, morto aos 4 anos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o pai Leniel Borel
O menino Henry Borel, morto aos 4 anos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o pai Leniel Borel - Reprodução/Instagram

O pai de Henry fala da fé que o sustenta para enfrentar a tristeza e a saudade do filho: “Confesso que não tem sido nada fácil, mas nunca fugirei da missão de buscar justiça! Hoje o que me move? O que me sustenta? Deus, Javé, O Todo-Poderoso".

Henry Borel morreu em março, aos quatro anos de idade. A criança foi levada já sem vida pelo casal a um hospital da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) na madrugada de 8 de março. Exames apontaram que a criança tinha 23 lesões ou hematomas pelo corpo e que a causa do óbito foi uma hemorragia interna e lesão no fígado produzidas por ação violenta.

Jairinho e Monique foram presos temporariamente um mês depois. A polícia descobriu mensagens que mostravam que eles, a babá e a faxineira da casa mentiram nos primeiros depoimentos aos investigadores, dizendo que a rotina no apartamento era harmoniosa.

No início de maio, o casal teve a prisão convertida em preventiva (sem prazo) e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e motivo torpe. Além disso, os dois são acusados de tortura, fraude processual e coação de testemunhas.

Monique responde ainda por falsidade ideológica pelo fato de, em 13 de fevereiro, ter prestado declaração falsa a um hospital sobre lesões anteriores do filho. Já o ex-vereador é alvo de outras duas denúncias por tortura contra dois filhos de ex-namoradas, em idades semelhantes à de Henry.

Na mensagem, Leniel Borel agradece ao apoio e orações que recebe de amigos e faz um apelo para que “este crime bárbaro contra a vida de uma criança indefesa não caia no esquecimento”.

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