Descrição de chapéu Obituário Luiz Roberto Simões Dias (1967 - 2021)

Mortes: Brilhante como juiz, foi o chato, o orgulho e o herói da família

Luiz Roberto Simões Dias era atleta e morreu após sofrer infarto fulminante

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São Paulo

O juiz Luiz Roberto Simões Dias intitulava-se um “sujeito chato”, conforme escreveu numa rede social. Se familiares e amigos tivessem que acrescentar algo no título, seria “do bem”.

Ciumento, pegava no pé das mulheres da família. Para elas, e também para outros que cruzaram seu caminho, ele foi um exemplo de ser humano.

“Ele foi brilhante, o orgulho da família. É o meu herói. Serviu de exemplo para a minha filha mais nova, que é advogada, e para todos nós”, afirma a coordenadora do Centro Municipal de Reabilitação de Itanhaém, Vera Helena Simões Dias, 59, uma de suas irmãs.

Luiz Roberto Simões Dias (1967-2021)
Luiz Roberto Simões Dias (1967-2021) - Luiz Roberto Dias no Facebook

Luiz nasceu em Santos (a 72 km de SP) e viveu em Itanhaém até passar na Faculdade de Direito da USP e se mudar para a capital paulista.

“Ele estudou muito para seguir na profissão. Foi muito dedicado. Desde pequeno meu irmão sempre quis a carreira do direito”, conta Vera.

Graduado em 1992, ingressou na magistratura em 1994. Em sua trajetória, atuou na 45ª Circunscrição Judiciária, em Mogi das Cruzes (na Grande São Paulo) e nas comarcas de São Roque e da capital.

O magistrado atuava na 1ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional Nossa Senhora do Ó, na zona norte de São Paulo.

Corintiano fanático, de marcar presença nos jogos, alimentava dentro de si a bronca contra o Palmeiras e até os dias atuais não consumia leite da Parmalat.

O direito não era seu único dom. Considerado um cozinheiro de primeira, Luiz arrasava nas massas, no churrasco e em tudo o que preparava. “A pizza dele era maravilhosa”, diz a irmã.

No dia 19 de setembro, sofreu um infarto fulminante e não resistiu. Ele havia acabado de completar 54 anos. Para a família e amigos aceitar a sua morte não está sendo fácil. Luiz surfava e corria entre 12 km e 15 km por dia, segundo Vera.

Separado, deixa a filha Mariana e três irmãs.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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