Mortes: Generosa e perseverante, amou a vida até o fim

Eleni Oliveira era assessora de imprensa no segmento artístico

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Para a assessora de imprensa Eleni Oliveira, a vida durou 55 capítulos, nos quais deixou um rastro de bons exemplos nos campos pessoal e profissional.

Natural de São Bernardo do Campo (SP), aprendeu a ser independente com a mãe. De infância sofrida, Eleni trocou as brincadeiras de criança pelas responsabilidades domésticas junto com os irmãos. Começou a trabalhar jovem e logo deixou a casa da família.

Formada em jornalismo, abraçou o caminho da assessoria de imprensa e especializou-se na área artística, principalmente no ramo sertanejo.

Eleni Oliveira (1966-2021)
Eleni Oliveira (1966-2021) - @elenioliveira no instagram

Assessorou casas conhecidas, como o Estância Alto da Serra, em Ribeirão Pires (no ABC Paulista), e Folk Valley, em Campinas (a 93 km de SP), alguns artistas sertanejos, como a dupla Zé Henrique e Gabriel, a cantora Gaby Amarantos e a apresentadora do SBT Nadja Haddad, entre outros.

Dentro e fora do trabalho, Eleni mostrava-se acolhedora, amorosa e sempre disposta a ajudar.

"Minha mãe era generosa, respeitadora e empática. Ela acreditava na lei do retorno e fazia o bem mesmo recebendo o mal. Romântica e alegre, tinha o sorriso como marca registrada", diz a gerente comercial Samanta Mara Oliveira de Ângelo, 36, sua filha.

"Como mãe, foi rígida na educação, mas cheia de amor. Ela tinha um jeito próprio de amar. Era apaixonada pelos netos."

Para Luana Lázaro, colega de profissão e amiga há 23 anos, Eleni "era uma pessoa muito correta, trabalhadora, generosa e amiga". "Era a mãezona de todos. Orientava e dava conselhos como ninguém. Perdi um pedacinho de mim", afirma a assessora de imprensa.

Os laços da longa amizade tiveram início na vida profissional. Luana se refere à amiga como "a pessoa mais forte que conheci".

Em meados de 2016, em razão de um câncer de mama, Eleni foi submetida a uma mastectomia. A vida seguiu com a graça, a leveza e perseverança, apesar das metástases que surgiram.

No final de 2019, o primeiro namorado, José Carlos Gaschler, pai de Samanta, a procurou e o casal reatou o relacionamento, perdido há muitos anos. Foi uma nova oportunidade para amar e viver.

Eleni morreu no dia 22 de dezembro, em decorrência de complicações do câncer. Divorciada, deixa três filhos, cinco netos e muitos amigos.

"Ela amou a vida e lutou até o último suspiro. Como lição ela deixou a generosidade, o amor ao próximo, respeito às verdades de cada um, trabalho e a fé em Deus", resume Samanta.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.