Os metroviários de São Paulo adiaram a greve, antes marcada para esta quarta-feira (2), para a próxima terça (8). Assim, o metrô funcionará normalmente nesta quarta.
A categoria se reuniu em assembleia na noite desta terça (1º), horas após o rompimento de uma tubulação de esgoto perto de uma obra da linha 6-laranja do metrô deixar uma cratera na marginal Tietê.
O buraco aumentou de tamanho durante a tarde e, por volta das 18h, atingia três faixas da pista local, em direção à rodovia Ayrton Senna.
Os mais de 2.300 participantes debateram na assembleia a proposta do Metrô, de R$ 2.037,57 para a segunda parcela da PR (Participação nos Resultados) de 2019. A proposta inicial da empresa era de R$ 1.504,35.
A categoria quer negociar um valor maior, e uma nova reunião está marcada para a próxima segunda (7). Caso a greve ocorra, serão afetadas as operações nas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata.
O sindicato é contra o pagamento de forma proporcional e defende o pagamento igualitário. De acordo com o grupo, assessores, gerentes e funcionários de alto escalão receberão valores maiores do que "os metroviários que de fato fazem o transporte funcionar".
A categoria também quer a contratação, por meio de concurso público, de funcionários para todas as áreas da empresa, assim como o fim da discrepância salarial, quando trabalhadores realizam a mesma função, mas recebem salários diferentes.
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