Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Incêndio atinge hospital no Rio e pacientes são retirados às pressas

Fogo teria começado em um gerador de energia; segundo bombeiros, ninguém ficou ferido

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Rio de Janeiro

Um incêndio atingiu na manhã desta quarta-feira (8) o hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Pacientes tiveram que deixar a unidade às pressas.

Segundo os bombeiros, ninguém ficou ferido.

Alguns dos pacientes eram idosos que estavam em cadeiras de rodas e precisaram ser amparados por enfermeiros para conseguir deixar o hospital. Uma multidão de curiosos se aglomerou em frente à unidade.

Funcionários de uniformes azuis de hospital carregam homem em uma maca; ao fundo, está o caminhão dos Bombeiros
Paciente é retirado após incêndio no hospital São Lucas, em Copacabana, nesta quarta (8) - José Lucena/TheNews2/Agência O Globo

Em nota, o hospital disse que, por volta das 9h10, a rouparia que funciona em um prédio anexo teve um princípio de incêndio. O fogo teria começado em um gerador de energia.

Às 10h, o incêndio já teria sido controlado pelo Corpo de Bombeiros e os pacientes, que foram evacuados, começaram a retornar para o interior do hospital. O hospital diz ainda que os impactos do incêndio ainda serão analisados. Os bombeiros afirmam que ainda estão no local fazendo trabalho de prevenção, de modo a evitar que o fogo recomece.

Na esquina da rua Santa Clara com a Tonelero, o trânsito acabou ficando congestionado em razão do incêndio.

Em 2020, um incêndio atingiu o Hospital e Clínica de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Pelo menos uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas. As chamas teriam atingido o CTI (centro de terapia intensiva) no quinto andar do prédio e se iniciado após uma explosão.

Em outubro do mesmo ano, um curto-circuito no quadro de disjuntores do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca (zona oeste), também causou um princípio de incêndio sem vítimas.

No mesmo mês, foi a vez do Hospital Federal de Bonsucesso, novamente na zona norte, onde morreram duas mulheres que estavam internadas em estado grave com Covid-19 e um homem. Um relatório do próprio governo federal feito um ano antes indicava que a unidade não tinha um plano de combate a incêndio.

Já em setembro de 2019, o Hospital Badim, unidade da Rede D'Or no Maracanã, pegou fogo e causou ao menos 13 óbitos, sendo 11 pacientes que morreram no dia e mais dois posteriormente. A direção do hospital afirmou na época que, ao que tudo indica, o incêndio havia sido provocado por um curto-circuito em um gerador no subsolo do prédio mais antigo.

Dois meses depois, houve um princípio de incêndio no Hospital Balbino, em Olaria (zona norte), mas ninguém ficou ferido.

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