Descrição de chapéu Obituário Maria Lúcia Santos Albuquerque (1947 - 2022)

Mortes: Foi precursora da confeitaria em Valença (BA)

Maria Lúcia Santos Albuquerque também foi professora do ensino básico pela rede estadual da Bahia

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Salvador

Muito antes de trabalhar como confeiteira, Maria Lúcia Santos Albuquerque deu os primeiros passos como aprendiz na produção de bolos, doces e pães para festas quando era adolescente.

Em paralelo ajudou a alfabetizar centenas de pessoas em Valença (Bahia) como professora do ensino básico pela rede estadual, atividade pela qual se aposentou aos 48 anos.

Desde então, a mulher nascida em 1947 no distrito de Boipeba, município de Cairu (BA), passou a se dedicar à confeitaria, mais por hobby do que por dinheiro.

Lucinha (E), ao lado da mãe, Marieta, da filha caçula, Michele, da neta caçula, Elis, e da irmã caçula, Katia
Lucinha (E), ao lado da mãe, Marieta, da filha caçula, Michele, da neta caçula, Elis, e da irmã caçula, Katia - Franco Adaílton

Primeira dos oito filhos da dona de casa Marieta com o alfaite Irênio, casou-se aos 24 anos com Osmundo Albuquerque Filho —morto em maio—, com quem teve os filhos Sandra, Junior e Michele.

Evangélica e frequentadora da Assembleia de Deus, era conhecida como irmã Lucinha e chamava a atenção pela generosidade.

Por 39 anos, se dedicou a diversas atividades na comunidade religiosa, como professora da escola bíblica dominical. Também exercia evangelização de detentos, para quem levava produtos de higiene pessoal, roupas e lanches.

"Mainha sempre foi a pessoa a quem muitos recorriam na comunidade para aplicar uma injeção, desabafar sobre os problemas, ouvir um conselho amigo, pedir doações e encomendar bolos —muitos dos quais ela só pedia o material", lembra a caçula Michele.

Foi somente a partir de um câncer detectado em 2016, com resultado na retirada de um nódulo na mama direita, que Lucinha desacelerou na confeitaria. Mas não deixava de fazer os doces para as festinhas de aniversário dos netos.

Apesar da pressão sanguínea considerada normal, além dos cuidados quase obsessivos com alimentação, sobretudo em relação ao sal e à gordura, na madrugada de 13 de maio passado, em Salvador (BA), Lucinha sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Ela morreu no dia 18 de junho por consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

"Perdi minha mais velha. Minha filha era gente boa", lamentou a matriarca Marieta Santos, 97. "Era como uma mãe. Tão amorosa, tão generosa", emocionou-se a irmã caçula Kátia Cunha, que dedicou à primogênita Lucinha a canção "Como é grande o meu amor por você".

Viúva, além da mãe Marieta, Lucinha deixou os filhos Sandra, 48, Junior, 47, e Michele, 41, os netos Áquila, 24, Enzo, 12, Arthur, 12, Mayla, 6, e Elis, 4, os irmãos Maria do Carmo, Sônia, Susana, Sueli, Rudival e Kátia e treze sobrinhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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