Descrição de chapéu Rio de Janeiro Folhajus

Suspeito de manter turista sueca em cativeiro no Rio é denunciado

Segundo a Promotoria, vítima passou dez dias em casa no morro da Babilônia e foi ameaçada quando disse que iria embora

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Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou, nesta segunda-feira (28), o suspeito de manter uma turista sueca em cárcere privado na comunidade da Babilônia, na zona sul carioca.

Rafael Lemos de Souza foi preso em flagrante no último dia 21 por agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo, com apoio de policiais militares da UPP Babilônia. Dois dias depois, a prisão dele foi convertida em preventiva (sem prazo).

A Polícia Civil informou que ele tem outras duas passagens por violência contra mulher. A corporação não soube dizer se ele apresentou advogado. A Defensoria Pública também foi procurada, mas não se manifestou.

Imagem mostra homem negro de dreads sendo levado por um policial negro para dentro da delegacia
Rafael Lemos de Souza, suspeito de manter turista sueca em cárcere privado no morro da Babilônia, no Rio - Reprodução

De acordo com a denúncia, Souza conheceu a turista em um samba na Pedra do Sal, no bairro da Saúde, região central do Rio. Depois, a mulher passou cerca de dez dias hospedada na casa do rapaz.

Segundo a investigação, quando ela disse que queria ir embora, o suspeito começou a atacá-la verbalmente, trancou a porta da casa e escondeu a chave. Ele ameaçou quebrar o telefone celular da vítima e chegou a esconder o aparelho para que ela não fizesse contato com outras pessoas, ainda conforme o relato da Promotoria.

Quando conseguiu usar o telefone, a turista enviou um vídeo para amigas que fez na cidade relatando a situação e pedindo ajuda. Elas, então, foram à delegacia. Após receber o vídeo, a polícia foi acionada e libertou a jovem.

O promotor de Justiça Wagner Sambugaro afirmou na acusação que os supostos delitos "foram praticados por razões da condição do sexo feminino, uma vez que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher".

A denúncia foi feita pela 1ª Promotoria de Justiça do Rio e por juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital.

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