Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Barragem de Cosmópolis (SP) rompe parcialmente e afeta o abastecimento de água

Represa fica em área da Usina Ester e é utilizada para o distribuir água para todo o município

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São Paulo

A barragem de Cosmópolis (a 139 km de SP) rompeu parcialmente durante a madrugada desta quinta-feira (9). Não houve inundação ou feridos, mas o abastecimento de água no município está interrompido em alguns bairros.

Segundo a prefeitura, à 0h53 ocorreu o rompimento do paredão da barragem, que fica na área da Usina Ester, mas sem causar vítimas ou alagamentos na cidade. Durante a madrugada, o prefeito Junior Felisbino (PP) esteve na região da represa para acompanhar a situação.

Antes e depois; na segunda imagem, a inundação é maior
Vista da represa de Cosmópolis antes e depois do paredão que cerca a estrutura romper na madrugada desta quinta-feira (9) - Divulgação/Prefeitura de Cosmópolis

"De madrugada, por volta das 2h25, recebi a informação de que havia acontecido o rompimento da represa, da barragem. Viemos até a Usina Ester para saber por que o volume de água estava muito grande. A Defesa Civil viu que era um problema no paredão nosso e, in loco, constatamos que houve um rompimento no nosso paredão", disse o prefeito em vídeo nas redes sociais.

Ainda de acordo com Felisbino, a causa do rompimento seria o grande volume de chuvas e há preocupação com o abastecimento de água do município, uma vez que a Estação de Tratamento de Água é a única fonte do município e depende totalmente da represa

"Com o rompimento, não há água para captação, prejudicando o abastecimento municipal", diz a prefeitura em nota. Segundo a gestão, o Departamento de Água e Esgoto realizou uma "ação imediata para fazer a redistribuição para alimentar todo o sistema com água nas casas" e a prefeitura está tomando as medidas necessárias para evitar o desabastecimento.

A administração pede que a população racione água nos próximos dias.

A prefeitura explica que o reservatório estava com quatro metros e meio, e após o rompimento, ficou com dois metros. "O atual nível de metros é o nível esperado para outubro, na época de estiagem", diz a gestão.

De acordo com a Defesa Civil, a equipe técnica da Usina Ester havia realizado análises e constatado que não havia riscos.

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