Descrição de chapéu Obituário Fabiane de Freitas Sá (1982 - 2023)

Mortes: Sergipana dedicada à infância, escolheu São Sebastião como casa

Fabiane de Freitas Sá, 41, foi a primeira vítima confirmada dos deslizamentos na cidade do litoral norte de SP

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São Paulo

Fabiane de Freitas Sá era conhecida pelo temperamento calmo e comprometimento com o trabalho, além da delicadeza que empregava nas palavras ao lidar com todas as pessoas.

Era psicóloga de formação e apaixonada pelo desenvolvimento infantil.

Fabiane nasceu em Porto da Folha, em Sergipe, e foi criada em Nossa Senhora da Glória, no mesmo estado. Mas escolheu a cidade de São Sebastião para viver.

Fabiane de Freitas Sá, 41, a primeira vítima confirmada da tragédia das chuvas de São Sebastião - Fabiane Sá no Facebook

No município do litoral norte paulista, era servidora pública, trabalhava como coordenadora do Programa Criança Feliz, projeto do governo federal vinculado à Sedes (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social).

"Ela amava o seu trabalho, era uma pessoa muito inteligente, psicóloga de formação e comprometida com tudo a que se propunha a fazer. Tinha uma personalidade discreta, correta em suas posições, calma, com fala mansa e delicadas em suas palavras", diz Rita Elizabeth Passos Ribeiro dos Santos Angelo, diretora Proteção Básica Social.

Fabiane foi a primeira vítima confirmada da tragédia que assolou São Sebastião no mês de fevereiro, quando a cidade foi atingida por chuvas históricas, que causaram um desastre natural e deixou 64 mortos no município, além de outra em Ubatuba.

O corpo de Fabiane foi encontrado na casa onde vivia, na estrada da Maquinha, no bairro Boiçucanga, na costa sul do município.

Fabiane atuava na mesma região onde vivia.

"Penso bastante e com muita tristeza no que aconteceu. Vou lembrar sorrindo, falando baixo e sempre preocupada com o próximo", afirma Rita.

A colega de trabalho Priscila Magalhães, chefe de divisão e presidente do comitê gestor da Primeiríssima Infância de São Sebastião, exalta as qualidades de Fabiane.

"A Fabi era uma pessoa encantadora, muito comprometida com seu trabalho, vivia em prol da primeira infância junto comigo. Ela não media esforços para ajudar as crianças. Desenvolvia o programa Criança Feliz com excelência em meio a tanta dificuldade. Não sei como será minha jornada agora sem a presença dela comigo no comitê gestor da primeira infância", afirma.

Fabiane morreu aos 41 anos, em meio aos escombros gerados pela força da lama.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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