Tarcísio confirma 8 mortos em operação em Guarujá: 'não houve excesso', diz governador

Ação ocorre após morte de soldado da Rota em Guarujá; suspeito foi preso na capital paulista neste domingo (30)

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou que oito pessoas foram mortas em confrontos durante a megaoperação das forças de Segurança na Baixada Santista. A ação é uma resposta à morte de um soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, força de elite da PM paulista), na mesma cidade, na última quinta (27), em um crime que gerou comoção entre policiais.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, foram oito mortos em oito confrontos com os policiais durante a operação. Quatro foram identificados e outros quatro, ainda não.

As informações foram divulgadas em entrevista coletiva na manhã desta segunda (31), no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona sul de SP).

Carros com pintura cinza da polícia no centro da imagem, em uma viela com várias casas de construção simples
Carros da Rota durante operação policial na tarde deste domingo na favela Canta Galo, no Guarujá - Leitora

O autor do disparo que matou o soldado foi capturado na noite deste domingo (30), na zona sul da cidade de São Paulo, informou o governador Tarcísio, pelo Twitter. "Três envolvidos já estão presos", escreveu o governador. "A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune", concluiu.

Segundo Derrite, a polícia chegou ao suspeito apontado como autor do disparo que matou o policial por meio de relatos de testemunhas.

A Folha divulgou neste domingo (30) que a Ouvidoria das Polícias identificou dez mortes decorrentes de intervenção policial em Guarujá, no litoral paulista, desde sexta-feira (28).

O número de mortos pode chegar a 12, segundo o ouvidor, Cláudio Aparecido da Silva. Os nomes dos mortos não foram divulgados oficialmente. Moradores de Guarujá também relataram que policiais militares torturaram e mataram ao menos um homem, e prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que até agora não constatou abusos policiais e que todas as denúncias serão investigadas.

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