Descrição de chapéu yanomami

Cinco pessoas são detidas com ouro e armas em terra yanomami

Grupo estava em área de garimpo ilegal e levava 800 kg de cassiterita

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Rio de Janeiro

Duas mulheres e três homens foram detidos por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal na região do Xitei, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O grupo foi preso no sábado (5), em uma etapa da operação Ágata Fronteira Norte, coordenada pelo Ministério da Defesa.

Com o grupo foram apreendidas três armas de fogo, munição, sete gramas de ouro, recipientes de mercúrio e 800 kg de cassiterita, mineral de onde é extraído o estanho, usado na produção industrial de vidros, celulares e embalagens de alimentos.

O Ministério da Defesa e a Polícia Federal não informaram se os suspeitos apresentaram defesa.

Pessoas de costas para a imagem, sentadas em cadeiras brancas de plástico sobre um gramado verde. Um homem, de roupa preta, uma mulher, de roupa azul, à frente. Ao fundo, militares com uniformes camuflados estão em pé. Há um terceiro homem sentado, ao fundo
Suspeitos de garimpo ilegal em terra indígena Yanomami são levados para Boa Vista (RR). Polícia do Exército prendeu cinco pessoas no sábado (5) na região do Xitei; três armas e ouro foram apreendidos - Divulgação/Ministério da Defesa

Os presos foram levados à Boa Vista e encaminhados à Polícia Federal. Desde sexta (4), a operação, coordenada pelo Ministério da Defesa, já efetuou 11 prisões em Xitei.

Iniciada em 21 de junho, a operação é a primeira após a publicação do decreto que aumentou atuação do Ministério da Defesa nas ações de combate ao garimpo ilegal na TI Yanomami e no enfrentamento da emergência em saúde pública desse povo. Antes, os militares davam apenas apoio logístico, mas não faziam enfrentamento direto.

A ação reúne 1.381 militares e outros órgãos governamentais, além de 11 aeronaves, um navio patrulha-fluvial e três lanchas blindadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou uma MP (Medida Provisória), publicada no último dia 2, para abrir crédito extraordinário de R$ 140,2 milhões para o Ministério da Defesa, com o objetivo de realizar ações emergenciais das Forças Armadas em terras indígenas.

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