Erro em alerta fecha aeroporto de Congonhas por falsa suspeita de sequestro

Segundo Infraero, torre de controle recebeu mensagem equivocada de cabine de avião da Azul; 22 voos foram afetados

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São Paulo

Uma mensagem equivocada sobre o suposto sequestro de um avião da Azul, vindo do Recife e que estava em processo de aproximação, suspendeu por uma hora as operações no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na noite desta sexta-feira (25).

Segundo a Infraero, estatal que administra o aeroporto, as operações foram suspensas às 20h40, após a torre de controle do aeroporto receber mensagem equivocada da cabine da aeronave, com código que trata de apoderamento ilícito.

Passageiros no aeroporto de Congonhas, em São Paulo; 22 voos afetados com mensagem equivocada de "apoderamento ilícito" - Danilo Verpa - 9.mai.23/Folhapress

Diante dessa situação, após o pouso, diz a estatal, a aeronave foi direcionada para posição de intervenção, conforme protocolo estabelecido no programa de segurança, e as operações foram suspensas.

Ainda segundo a Infraero, a Polícia Federal iniciou os procedimentos de segurança e constatou que não se tratava de apoderamento ilícito, o que pode significar sequestro, e que código foi enviado de forma equivocada.

As operações foram retomadas às 21h49 e, ao todo, 22 voos foram afetados.

Em nota, a Azul não cita equívoco no código, mas disse que voo AD 4277 apresentou uma suspeita de interferência ilícita e não apoderamento ilícito, como afirmou a Infraero.

"Os procedimentos para essa situação foram seguidos pela companhia, por todas as instituições e autoridades envolvidas", afirma a nota. "Após a confirmação da normalidade, a aeronave seguiu para a posição de parada final. Os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança".

No último dia 20, voo da Azul que sairia de Campinas, interior de São Paulo, com destino a Cascavel no Paraná foi cancelado por uma ameaça de bomba feita por um dos passageiros.

O homem foi preso em flagrante pela Polícia Federal. Uma varredura foi realizada e ficou comprovado que a ameaça era falsa, segundo a PF.

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