Descrição de chapéu Folhajus

Irmã de Zanin, ministro do STF, é agredida em São Paulo

Ela e seus dois cães receberam chutes; caso ocorreu em Perdizes, zona oeste, na tarde de segunda (16)

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São Paulo

Uma irmã do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin foi agredida em São Paulo, na tarde de segunda-feira (16). Um homem atacou a mulher e dois cachorros com chutes quando ela voltava de um passeio com os animais.

Caroline Zanin Martins, 43, estava na frente de um condomínio na rua Desembargador do Vale, em Perdizes, zona oeste, aguardando a abertura do portão.

Imagens de câmera de segurança mostram que ela toca o interfone e fica de costas para a rua. Um homem passa pela calçada quando os cachorros da advogada, que estavam com coleira e guia, vão na direção dele, latindo e pulando, como se fossem atacá-lo.

Montagem mostra o momento em que agressor ataca Carolina Zanin e seus animais - Reprodução/Redes Sociais

O homem demonstra irritação e, aparentemente, não olha para a advogada. Ele passa a chutar os cachorros diversas vezes, mas alguns golpes não atingem os animais. Ele também dá tapas nos cães.

O portão do condomínio demorou para abrir, e Caroline se segurou na grade na tentativa de se proteger. Pelo menos um dos chutes a atinge na perna.

Ela pede ajuda a um vigilante que está na calçada, mas ele demora a intervir e parece falar alguma coisa em um aparelho de comunicação.

Quando o portão abre, a advogada entra rapidamente, enquanto o homem continua chutando os cães. O vigilante então fecha o portão e o agressor vai embora.

"Segundo a vítima, ela estava retornando de um passeio com os seus cachorros quando um homem, ainda não identificado, se aproximou e passou a agredi-la com chutes. Os animais também foram chutados", informou a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Cachorros de Carolina Zanin vão em direção ao pedestre - Reprodução/Redes Sociais

O caso foi registrado como lesão corporal e praticar ato de abuso a animais pelo 23º Distrito Policial (Perdizes), onde a vítima foi orientada quanto ao prazo para representação criminal.

O STF foi procurado e respondeu que o caso está sendo conduzido pela Polícia Civil de São Paulo.

A Folha não conseguiu contato com a advogada. Um recado foi deixado no escritório da advogada Valeska Zanin, cunhada de Caroline.

A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo) também foi procurada e afirmou que não comenta o caso.

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