Virada Esportiva de SP movimenta cidade, mas chuva atrapalha atividades ao ar livre

Segundo prefeitura, evento teve cerca de 2.000 atrações gratuitas em parques, pontos turísticos e equipamentos públicos

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São Paulo

Parques, clubes, pontos turísticos e diversos equipamentos públicos de São Paulo tiveram programação gratuita de esporte e lazer no último fim de semana. De acordo com a prefeitura, a 16ª edição da Virada Esportiva teve cerca de 2.000 atividades em todas as regiões da cidade.

Na Vila Clementino, na zona sul, o vão central do prédio do TCM (Tribunal de Contas do Município) pela primeira vez entrou no circuito do evento e se converteu em arena de slackline e rapel para adultos e crianças.

A descida de 18 metros, de início, assustou a funcionária pública Márcia Virice Conceição, 55, mas a orientação dos instrutores fez com que se sentisse segura.

"Foi emocionante, no começo, dá uma adrenalina, o coração acelera, mas eles dão instrução direitinho. Achei muito legal", disse ela, que foi até a arena com amigas depois de participar de uma corrida de rua. "Quisemos continuar fazendo atividade física", afirmou.

Rapel urbano foi uma das atividades oferecidas gratuitamente no Virada Esportiva de São Paulo. - Danilo Verpa/Folhapress

A família do analista de sistemas Robson de Oliveira Teixeira, 44, também reservou o domingo para se exercitar.

"Fomos andar de skate no parque de manhã e já estamos aqui há umas duas horas", disse ele, enquanto observava a mulher e o filho de 8 anos pendurados no vão livre. "Com uma estrutura dessa, podia ter mais pessoas participando. Mas vi que tem previsão de chuva, então daqui a pouco talvez a gente vá embora".

Durante a maior parte do domingo (29), o rapel quase não teve fila. Um membro da organização disse que o movimento caiu pela metade no segundo dia do evento, e que o clima nublado contribuiu para que o público ficasse abaixo do esperado.

O mau tempo também levou à suspensão de parte da programação ao ar livre, já que às 13h30 começou a chover.

Na praça Charles Miller, na zona oeste, o público se aquecia para uma aula de dança quando caíram as primeiras gotas. Em poucos minutos a música foi interrompida e os alunos buscaram abrigo nas tendas do evento ou na marquise do estádio do Pacaembu.

"Vim pra cá porque queria dançar, pena que não deu tempo. Se o tempo melhorar ainda quero fazer uma aula de pilates no CEU Carrão", disse Melina Tanajura, 38, que ressaltou a diversidade de atrações e locais na programação da Virada.

A programação gratuita também teve tirolesa, beach tennis, canoagem e treinos de diversas modalidades esportivas. Atletas profissionais também disputaram pequenos torneios e realizaram apresentações para o público.

Outro destaque da programação foi uma arena flutuante no rio Pinheiros, ao lado do parque Bruno Covas, na zona sul da cidade. Lá o público acompanhou partidas de futsal, vôlei e basquete. O espaço também virou rinque de patinação na tarde de sábado.

Segundo a prefeitura, o evento buscou incentivar a prática esportiva todo tipo de público: crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Ainda de acordo com a administração municipal, a distribuição das atividades deu prioridade às periferias.

A virada é promovida pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e teve investimento de R$ 22 milhões. A edição de 2023 contou com apoio de clubes, associações, federações e confederações esportivas.

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