Polícia Civil encontra 853 celulares roubados em operação na região central de SP

Investigadores apontam que quadrilha enviava aparelhos para o exterior

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São Paulo

O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) faz uma operação na região central de São Paulo, na manhã desta terça-feira (21), contra quadrilha de receptação de aparelhos celulares, que, após serem roubados ou furtados, eram enviados para o exterior.

Duas pessoas foram presas em flagrante. Segundo a polícia, o esquema é operado por africanos que enviam os aparelhos para outros países.

Ao todo, foram apreendidos 853 celulares, tablets e notbooks.

Centenas de aparelhos celulares e outros eletrônicos apreendidos em operação pelo Deic - Divulgação/Deic

A operação cumpre 15 mandados de busca e apreensão em endereços na rua Guaianases, no Largo do Arouche, e na avenida da Liberdade.

De acordo com a Polícia Civil, 50 policiais participam da ação, que busca atingir a estrutura da quadrilha que comercializa os aparelhos roubados.

A operação é coordenada pela 1ª Delegacia DIG (Antipirataria).

Outro caso

Em 9 de agosto, uma operação da Polícia Civil apreendeu 312 celulares roubados em uma central de desbloqueio mantida por criminosos em um apartamento na rua Guaianases, no centro de São Paulo, endereço apontado por vítimas que tiveram acesso à localização do aparelho após os roubos.

No local, foi preso um homem africano de Guiné-Bissau apontado pelas investigações como um dos principais receptadores de celulares roubados. Havia aparelhos, inclusive, de cidades do interior de São Paulo.

Após serem vasculhados, os celulares eram embalados em papel filme e acondicionados em malas para serem enviados a países da África.

Apesar de ter a informação de onde os aparelhos são levados pelos assaltantes, o delegado Fabio Pinheiro Lopes, diretor do Deic, afirmou à época que a polícia precisa de mandados de prisão para entrar nos imóveis. "Lá tem mais de uma centena de apartamentos habitados por imigrantes africanos sem contratos de aluguel", diz ele sobre a dificuldade nas investigações.

Segundo ele, os criminosos mudam de apartamento diversas vezes para dificultar o trabalho da polícia. Com o acusado, foram encontradas chaves de dois apartamentos no mesmo prédio.

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