Série Presídio e Morte traz raio-x do sistema prisional brasileiro e do avanço de facções

Material inclui dados inéditos e mostra afrontas aos direitos humanos, violência, mortes e precariedade de informações oficiais

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Brasília

O sistema prisional brasileiro é objeto da série de reportagens Presídio e Morte, que a Folha publica a partir desta quinta-feira (14). O raio-x mostra a persistência de precariedade e violência, agravada pelo avanço de facções, em especial o Comando Vermelho e o PCC.

As reportagens trazem dados inéditos sobre a situação das cadeias pelo país, destrincham mais de 200 relatórios e documentos, de acesso público e restrito, além de ouvir autoridades, especialistas, entidades e familiares de presos.

A repórter Raquel Lopes e o repórter-fotográfico Pedro Ladeira foram, entre outros locais, ao emblemático presídio de Pedrinhas, em São Luís (MA), que há dez anos abrigou um dos priores massacres da história do sistema prisional, com 64 mortos.

Detentas do presídio feminino dentro do Complexo Prisional de Pedrinhas, em São Luís (MA) - Pedro Ladeira/Folhapress

Sétimo país no mundo em número de habitantes, o Brasil tem a terceira maior população carcerária, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, e acrescenta aos demais problemas a superlotação —há um déficit de mais de 162 mil vagas.

Precariedade, superlotação, violência, medo, doenças e mortes se misturam nesse contingente de mais de 600 mil pessoas que atualmente estão atrás das grades no Brasil.

Além das reportagens, a TV Folha exibe também um documentário com o panorama e com histórias desse que é um dos principais problemas da atualidade no Brasil.

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