Descrição de chapéu réveillon

Réveillon na av. Paulista teve 'Evidências', fogos silenciosos e roubo de celulares

Prefeitura estima que 2 milhões de pessoas participaram da comemoração na via

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São Paulo

Cerca de dois milhões de pessoas começaram 2024 cantando o sucesso "Evidências" junto com Chitãozinho e Xororó no Réveillon da avenida Paulista, na região central de São Paulo. Após a contagem regressiva da dupla sertaneja para a virada do ano, o público assistiu por dez minutos a um show de fogos silenciosos.

Montado perto da esquina da avenida com a rua da Consolação, na região central da cidade, o palco também teve apresentações de Cláudia Leitte, do Baile do Simonal, com diversos músicos, e da Mocidade Alegre, escola de samba vencedora do carnaval de São Paulo, além dos artistas gospel Ton Carfi e Paloma Rossi.

pessoas vestidas de branco e se abraçam, ao fundo, fogos de artifício no céu à noite
Público celebra a chegada do ano novo em São Paulo com show de fogos na avenida Paulista - Felipe Marques/Zimel Press/Folhapress

Os fogos silenciosos foram usados no show, segundo a prefeitura, para preservar a saúde de idosos, pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e animais nas proximidades do evento. Quem estava perto da área de lançamento registrou os estouros, mas já não se ouvia o barulho —ao menos a um quilômetro dali, em outro ponto da avenida.

Entre estrutura e contratações de artistas, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estourou champanhe com Chitãozinho e Xororó, gastou R$ 10,5 milhões para o evento. A maior parte, R$ 8 milhões, foi destinada a palco, cenografia, ambulâncias, som, luz e a colocação de grades para a segurança.

A prefeitura diz que o evento movimentou R$ 300 milhões e gerou 5.000 empregos. Ainda, a tarifa zero em ônibus municipais, adotada para os domingos, foi estendida até as 23h59 desta segunda (1°).

Pesquisa realizada pelo Observatório e Turismo da SPTuris, empresa pública municipal, indicou que 64% do público presente na festa na avenida Paulista era composto por moradores da capital, 7% a mais do que o registrado no ano passado.

Já entre os não residentes, 46% eram da Grande São Paulo, 19,5% do interior paulista e 34,5% de outros estados. O transporte mais utilizado foi o metrô (52%), seguido por ônibus (23%) e carro (18%). O levantamento colheu informações de uma amostra de 1.206 pessoas entrevistadas no domingo (31).

A administração municipal contratou 700 seguranças privados e designou 350 guardas civis metropolitanos para a segurança no evento. Segundo a prefeitura, também foram usados drones e câmeras com reconhecimento facial.

O patrulhamento previsto de policiais militares para a região contava com 630 agentes —do total de 1.600 nas ruas na cidade durante o Réveillon— e 46 viaturas.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, a única ocorrência relacionada ao Réveillon foi a prisão de um suspeito de furtar 14 celulares na festa.

"Policiais militares em patrulhamento viram o momento em que o suspeito deixou cair um celular. No momento em que abaixou para pegar, outro aparelho caiu, o que levantou suspeitas e motivou a abordagem", disse, em nota, a secretaria.

Abordado, o suspeito, um colombiano de 20 anos, teria confessado os furtos, segundo a pasta. Quatro vítimas foram identificadas e três delas foram até o 78º Distrito Policial, nos Jardins, recuperar os aparelhos.

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