Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Suspeito de integrar milícia que saiu da prisão com mandado ativo é recapturado no RJ

Peterson Luiz Almeida, o Pet, foi preso em casa; Seap afirma que ele havia sido solto após erro de comunicação

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Rio de Janeiro

A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (29) Peterson Luiz Almeida, conhecido como Pet, na tarde desta quinta (29). Ele é considerado uma das principais lideranças da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso desde dezembro.

Denunciado por formação de milícia privada, Pet foi liberado da cadeia em outubro do ano passado, mesmo com mandado de prisão ativo, e estava foragido desde então. Na ocasião, a Seap afirmou que houve um erro de comunicação entre o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e o sistema penal.

homem sem blusa e algemado é conduzido por policial armado
Peterson Luiz Almeida, o Pet, é conduzido para a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro - Divulgação/Seap

Pet foi preso em sua casa no bairro Nova Sepetiba, na zona oeste, área de influência da milícia.

Em processo, a advogada de Zinho, Leonella Vieira, nega que seu cliente seja líder de milícia. Na vara criminal especializada em crime organizado há dois processos com o nome de Pet, mas os nomes dos advogados não são públicos.

De acordo com as denúncias da promotoria, Pet atua nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, na zona oeste, e foi denunciado também pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Ele é apontado como um dos envolvidos nas disputas armadas pelo domínio da zona oeste.

A suposta participação de Pet na milícia foi descrita na Operação Dinastia, deflagrada em agosto de 2022 pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público. Na investigação, o Gaeco apurou que Pet negociava armas para Zinho.

Em 2023, Pet ficou preso preventivamente por quatro meses e teve sua prisão temporária convertida para preventiva. Mas a Seap afirma que, devido a esse erro de comunicação, o sistema penal não obteve a notificação judicial da conversão da prisão, e o criminoso acabou ganhando liberdade.

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