Vai se jogar no Carnaval? Saiba dicas para evitar golpes, roubos e furtos

É recomendado, por exemplo, levar dinheiro em espécie e guardar pertences em doleiras

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São Paulo

A cidade de São Paulo está em festa. Blocos de Carnaval já arrastam multidões pelas ruas e avenidas da capital, e àqueles dispostos a embarcar na folia, é necessário preparação.

O condicionamento físico, a escolha da fantasia e o mapeamento dos artistas favoritos são pré-requisitos importantes para curtir as datas da melhor maneira. É, porém, à segurança que o público deve se atentar.

Ensaio aberto do Bloco Feminista, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo - Bruno Santos - 20.jan.2024/ Folhapress

Com tanta gente aglomerada, casos de furto têm sido comuns durante os cortejos. Estes ainda costumam registrar roubos e golpes.

A fim de evitar problemas, deixar itens de valor —como celular, dinheiro e cartão— nos bolsos, por exemplo, não é recomendado. O melhor é apostar numa doleira ou pochete que fique à frente do corpo.

Confira a seguir algumas dicas para enfrentar a farra com tranquilidade:

Guarde bem seus pertences

Doleira e pochete são mais seguras comparadas ao bolso para armazenar itens de valor. Estes costumam ser de fácil acesso. Ainda assim, é preciso cuidado. Vítimas de roubos relatam que ladrões conseguem abrir rapidamente o zíper da pochete.

Assim, é recomendado usar a pochete com o zíper virado para o corpo ou usar a doleira sob o short, ou camiseta.

Mas, se possível, deixar tudo em casa também é uma boa opção.

Evite levar cartão

Quadrilhas brasileiras são referência global em burlar a segurança de máquinas de cartão, e nelas ocorrem os principais golpes carnavalescos. O mais comum é a troca de cartões.

O golpista assume a função de ambulante e aproveita a distração do cliente para observar a senha ou induzi-lo a digitar o código no campo de valor da compra. Já ciente da combinação numérica, o criminoso troca o cartão e devolve outro muito parecido. Sem perceber, o folião entrega tudo.

Isso torna o dinheiro em espécie o meio mais seguro para comprar comidas e bebidas.

Olho no celular

Smartphones são o principal item de cobiça dos ladrões durante a folia. Deixá-los guardados durante horas, sem tirar uma foto ou fazer uma ligação, pode ser difícil, facilitando a vida dos contraventores.

É necessária muita atenção ao expor o aparelho —fugindo de multidões— e também ajustes prévios para reforçar a segurança dele.

A medida mais eficaz é definir uma senha de acesso ao celular. Sem essa barreira, perder o aparelho significa dar acesso a suas informações pessoais a um estranho. Além do código, vários modelos oferecem o desbloqueio por impressão digital ou reconhecimento facial, garantindo mais um reforço.

Nada de apps

Desinstalar aplicativos de banco é outra recomendação corriqueira. No último ano, várias pessoas relataram invasões e danos financeiros irrecuperáveis.

Outras ferramentas, como WhatsApp e demais redes sociais, além de email, podem ser excluídas antes de sair de casa. Criminosos podem utilizá-los para entrar em contato com familiares e amigos e extrair informações pessoais.

Caso essas instruções causem desconforto, vale optar por levar um aparelho antigo.

O que fazer em caso de furto, roubo ou golpe?

  • É importante registrar um boletim de ocorrência

  • Tenha sempre o número do Imei do aparelho celular anotado em algum lugar de fácil acesso, para poder ser consultado e registrado no boletim de ocorrência

  • A operadora de telefonia, assim como os bancos, devem ser acionados imediatamente para evitar que os criminosos realizem transações
  • É recomendado ter em mãos o login e a senha de aplicativos que possuem a função de bloquear aparelhos. No caso do iPhone, por exemplo, é possível fazer isso pelo Buscar Meu iPhone
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