Descrição de chapéu violência

PF divulga imagem com possíveis disfarces de fugitivos de Mossoró

A busca pelos dois detentos completa 27 dias nesta segunda (11)

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Brasília

A Polícia Federal divulgou nesta segunda-feira (11) imagens dos dois fugitivos de Mossoró com possíveis disfarces. Eles aparecem com e sem boné, óculos de sol e barba.

Os fugitivos são Rogério da Silva Mendonça, 36, também conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, apelidado de Deisinho ou Tatu.

A busca pelos dois detentos completa 27 dias nesta segunda e já supera o tempo de procura por Lázaro Barbosa, cuja fuga da cadeia demandou 20 dias de operação policial, em 2021.

Imagens divulgadas pela PF mostram possíveis disfarces usados pelos fugitivos de Mossoró - Divulgação/Polícia Federal

Mais de 500 policiais estão envolvidos nas operações, incluindo integrantes da Força Nacional. Helicópteros e drones são usados nas buscas. Seis pessoas que teriam ajudado os fugitivos já foram presas.

A fuga ocorreu na madrugada do dia 14 deste mês e expôs o governo de Lula (PT) a uma crise justamente em um tema explorado por adversários políticos, a segurança pública.

A recompensa para quem der informações que ajudem a prender os fugitivos é de R$ 15 mil por detento.

Os fugitivos usaram barras de metal para retirar a luminária da parede da cela. Foi a partir daí que os dois chegaram ao local da manutenção do presídio, onde estão máquinas, tubulações e toda a fiação, conhecido como shaft.

Através desse duto de manutenção, os fugitivos subiram uma escada e alcançaram o telhado da penitenciária, removeram a telha e desceram pela parte externa do prédio até chegar ao tapume referente a uma obra em andamento, que fica próximo à cerca.

Fotos mostram esse tapume e o alicate, ferramenta de corte utilizada para para romper a cerca do perímetro interno. Em seguida, também romperam a cerca do perímetro externo e fugiram.

Investigação da Polícia Federal aponta que as imagens da ação dos fugitivos para retirar a luminária também sugerem que tenha sido um trabalho demorado e sincronizado, supostamente perceptível mediante simples revista na cela.

Como a Folha mostrou, a suspeita é que não estavam sendo feitas revistas diárias nas celas ou nos detentos.

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