Descrição de chapéu chuva

Frente fria no litoral pode provocar chuva leve em São Paulo nesta quinta (25)

Apesar do aumento da nebulosidade, temperatura deve chegar aos 26°C na região metropolitana

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São Paulo

Em meio à onda de calor que atinge o oeste e o centro do país, uma frente fria se propaga com fraca intensidade pelo litoral paulista nesta quinta-feira (25), o que causa maior nebulosidade e rajadas moderadas de vento ao longo do dia na Grande São Paulo.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, o sol aparece entre nuvens de manhã, com temperatura mínima de 19°C, e favorece a gradativa elevação das temperaturas, atingindo a máxima de 26°C à tarde.

Homem anda com guarda-chuva no viaduto do Chá, no centro de São Paulo
Com a frente fria no litoral, a capital paulista pode ter uma chuva fraca e isolada entre a tarde e a noite desta quinta-feira (25) - Rivaldo Gomes - 29.ago.22/Folhapress

Com muitas nuvens e a sensação de abafamento, há condição para chuvas principalmente entre o final da tarde e o decorrer da noite. No entanto, segundo o CGE, as precipitações devem ser fracas e isoladas, o que não deve diminuir a sensação térmica.

Este, no entanto, deve ser o único dia com chuva na capital até pelo menos a primeira semana de maio. A partir de sexta-feira (26), o tempo voltará a ficar mais aberto, com aumento de nuvens à tarde, mas sem previsão de precipitação.

As temperaturas também voltam a subir, com a máxima chegando a 29°C na sexta, 32°C no sábado (27) e 33°C no domingo (28). O fim de semana também terá tempo aberto e seco. O problema vai ser a umidade relativa do ar, que voltará a cair.

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos horários mais quentes do sábado a umidade pode chegar a 30% na região metropolitana de São Paulo. No dia seguinte, pode ser ainda pior, com 25%.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece que índices de umidade do ar inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.

Tire suas dúvidas sobre a umidade relativa do ar:

O QUE SIGNIFICA UMIDADE RELATIVA DO AR?

Em termos simplificados, é quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e início da primavera, no período da tarde, entre 12h e 16h.

A umidade fica mais alta sempre que chove, devido à evaporação que ocorre posteriormente, em áreas florestadas ou próximas aos rios ou represa, e quando a temperatura diminui, provocando o orvalho nas plantas.

PROBLEMAS DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE DO AR:

  • Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
  • Sangramento pelo nariz;
  • Ressecamento da pele;
  • Irritação dos olhos;
  • Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
  • Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS DE CRITICIDADE:

Entre 21 e 30% - Estado de Atenção

Cuidados a serem tomados:

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
  • Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.;
  • Sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc.;
  • Consumir água à vontade.

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Cuidados a serem tomados:

  • Observar as recomendações do estado de atenção;
  • Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
  • Evitar aglomerações em ambientes fechados;
  • Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Abaixo de 12% - Estado de Emergência

Cuidados a serem tomados:

  • Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
  • Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h, como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.;
  • Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc., entre 10h e 16h;
  • Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.

Fonte: CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de Sâo Paulo

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