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Idosa morre na mesma agência no Rio onde mulher tentou sacar empréstimo do 'tio Paulo'

Mulher sofreu mal súbito dentro do banco em Bangu; Itaú diz que 'protocolos de emergência foram imediatamente acionados'

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Rio de Janeiro

Uma idosa morreu na tarde de quarta-feira (8) na mesma agência bancária em que ocorreu o caso da mulher que tentou sacar um empréstimo com um parente morto em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 13h após a mulher de 60 anos sofrer um mal súbito no local. Quando as equipes do quartel de Campo Grande chegaram ao banco, no entanto, a idosa já havia morrido.

Em nota, o Itaú Unibanco disse que lamenta profundamente o ocorrido e que prestou solidariedade à família. O banco afirmou ainda que a cliente teve um mal súbito na entrada da agência e que "todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico".

Fachada da agência do Itaú localizada na avenida Cônego Vasconcelos, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro - Reprodução/Google Street View

A agência localizada na avenida Cônego Vasconcelos foi fechada após o episódio e assim permaneceu nesta quinta-feira.

O banco ressaltou que os funcionários foram acolhidos e também receberão todo apoio psicológico necessário. Já os clientes estão sendo orientados a procurar a unidade mais próxima (agência 8486, na mesma avenida) ou acessar os canais digitais do Itaú.

Em abril, Erika de Souza Vieira Nunes, 43, levou o idoso Paulo Roberto Braga, 68, à mesma agência bancária para tentar sacar R$ 17 mil. Funcionários filmaram o momento em que a mulher tentava fazer o homem, que não tinha reação e a quem chamava de tio, a assinar um documento para formalizar o empréstimo. Nas redes sociais o episódio ficou conhecido como caso do "tio Paulo".

Na ocasião, o Itaú afirmou "que acionou o Samu assim que identificou a situação". Ao ser atendido pelos socorristas, foi constatado que o idoso estava morto.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal), contudo, diz que não é possível determinar se o idoso morreu antes ou depois de entrar na agência.

Erika disse não ter percebido que o homem já estava morto durante o atendimento no caixa. Ela foi presa em flagrante por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver (tratar de maneira desrespeitosa o corpo) no dia 16 de abril.

No dia 2 de maio, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Erika, atendendo pedido de revogação de prisão preventiva feito pela defesa, mas acatou a denúncia da Promotoria, tornando Erika ré. Ela responde pelos crimes em liberdade.

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