Descrição de chapéu Rio

Prefeito de Cantagalo (RJ) xinga eleitores durante evento na cidade

Guga de Paula (PP) diz não querer voto da população e manda pessoas 'à merda'

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Rio de Janeiro

O prefeito de Cantagalo (RJ), Guga de Paula (PP), foi filmado xingando eleitores durante um evento na cidade, que fica a cerca de 190 km da capital fluminense. O episódio aconteceu no último sábado (11).

Em imagens compartilhadas nas redes sociais, o político aparece falando ao microfone, em cima do palco onde ocorria o show de uma cavalgada que ocorreu no distrito de Euclidelândia.

Procurada, a Prefeitura de Cantagalo não se manifestou.

Vídeo que viralizou nas redes sociais mostra prefeito de Cantagalo, na região serrana do Rio de Janeiro, Guga ao microfone, em cima de um palco onde ocorria um show na cidade - Reprodução/Leonel Oliveira no Facebook

Ao lado dos músicos, Guga afirma não querer votos e insulta o público.

"Não quero que vocês votem em mim nunca mais, porque eu não sou candidato. Vocês votem em quem vocês quiserem e eu vou mandar todos vocês à merda. Sabe por quê? Porque eu não sou candidato", disse o prefeito. Ele está no segundo mandato consecutivo, portanto não poderá concorrer às eleições deste ano.

O cantor chega a tentar retomar o controle do microfone por alguns momentos e sugere cantar uma música, mas o prefeito tira o microfone da mão dele e repete a fala e os xingamentos.

Guga foi vaiado pelo público e algumas pessoas chegam a fazer gestos obscenos em direção ao político.

O prefeito chama um dos seguranças do evento e pede para que um homem seja preso. "Segurança, esse ‘cara’ me desacatou. Prende ele", ordena o político em outro momento, apontando para um homem que estava na plateia.

A situação só tem fim quando o locutor da festa sobe ao palco.

Esta não foi a primeira polêmica envolvendo o político. Em dezembro de 2023, Guga foi gravado por uma câmera de segurança perseguindo um homem com uma arma dentro de um bar da cidade. Na ocasião, ele foi preso por porte ilegal, mas acabou liberado após pagamento de uma fiança no valor de R$ 4.000.

À época, a Câmara de Vereadores chegou a votar um pedido de impeachment do prefeito. Houve quatro votos favoráveis, mas eram necessários oito para a cassação. A solicitação foi, então, arquivada.

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