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Polícia faz operação contra golpistas que fraudavam sites de prefeituras e outras páginas

Uma das empresas vítimas de golpe teve prejuízo de R$ 6 milhões; caso é investigado pela Divisão de Crimes Cibernéticos

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São Paulo

Policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) fazem operação nesta quinta-feira (5) contra suspeitos de comandar falsas centrais telefônicas que seriam usadas em um esquema de golpes milionários. O grupo também teria criado sites falsos de prefeituras.

São cumpridos 28 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No total, 85 agentes da Divisão de Crimes Cibernéticos participam da operação.

A investigação identificou quatro núcleos aplicando golpes diferentes. O primeiro fraudou o site de uma prefeitura do litoral paulista. Os contribuintes acabavam emitindo guias de recolhimento de tributos, mas os valores, em vez de irem para os cofres públicos, eram desviados para contas de terceiros.

A imagem mostra uma viatura da polícia estacionada em uma área urbana. O veículo é preto com detalhes em branco e possui a palavra 'POLÍCIA' escrita na parte superior do capô. A viatura tem um emblema e a sigla 'DEIC' na lateral. No teto, há luzes de emergência vermelhas e azuis
Viatura do Deic, departamento responsável pela operação - Divulgação/SSP

O segundo grupo criou uma falsa central telefônica de banco para convencer pessoas a contratarem empréstimos e fazerem transferências bancárias. O esquema utilizava aplicativos falsos e ligações telefônicas feitas por robôs.

Houve ainda uma fraude contra uma empresa de soluções tecnológicas. O golpe causou um prejuízo de quase R$ 6 milhões, segundo o Deic. Os golpistas invadiram o sistema operacional da empresa e fizeram diversas transações instantâneas, movimentando valores para contas de terceiros.

Os policiais também identificaram a atuação de um grupo cibercriminoso que clonava sites de venda de ingressos para desviar os valores pagos pela internet, fazendo muita gente acreditar que estava comprando ingresso verdadeiro.

As investigações continuam para descobrir se há envolvimento de alguma facção criminosa no esquema.

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