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Professores da Universidade Federal de São Paulo mantêm greve
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DA AGÊNCIA BRASIL
Os professores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) decidiram nesta segunda-feira, em assembleia, manter a greve. Eles irão apresentar uma contraproposta ao Ministério da Educação e cobrar a reabertura das negociações.
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As demais associações de professores de universidades federais deverão apresentar até a próxima quarta-feira (8), o resultado das assembleias.
De acordo com a Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), a adesão nos seis campi da universidade é alta, com exceção dos cursos da faculdade de medicina, onde as aulas, principalmente dos alunos nos últimos anos do curso, e da pós-graduação, estão ocorrendo normalmente.
"Decidimos não prejudicar ainda mais os alunos da medicina que estão nos últimos anos do curso", destacou a presidenta da Adunifesp, Virginia Junqueira.
A reportagem esteve em 2 dos 6 campi da Unifesp na tarde de hoje. No campus de Osasco (Grande SP), onde a reportagem não foi autorizada a entrar, havia pouca movimentação de professores e funcionários. De acordo com os seguranças da unidade, alguns alunos estiveram no período da manhã no local. A reitoria da Unifesp não soube precisar a adesão à greve na unidade.
Na faculdade de medicina, na Vila Mariana (zona sul de SP), parte das aulas ocorrem normalmente. As disciplinas ministradas para alunos que estão próximos a formatura, ou já fazendo estágio, estão normais. O Hospital São Paulo, da Unifesp, estava funcionando normalmente. A área de pós-graduação da faculdade também está com funcionamento parcial.
Durantes essa semana, as entidades representantes dos professores devem promover ações conjuntas nas reitorias das universidades. Em São Paulo, estão previstas manifestações e um abraço simbólico no prédio da reitoria. Em Brasília, os professores vão distribuir uma carta aos parlamentares, e pedir a reabertura das negociações.
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