Descrição de chapéu Vestibular no meio do ano enem

Treineiro se autoavalia e ganha prática no controle do tempo e até do corpo

Estudante aprende a administrar nervosismo e descobre pontos fracos a serem trabalhados

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Murillo Giordano Mesquita, 16, aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio Poliedro
Murillo Giordano Mesquita, 16, aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio Poliedro - Keiny Andrade/Folhapress
Alessandra Milanez
São Paulo

Estudantes aproveitam os testes do meio do ano para checar seu preparo acadêmico e psicológico para os vestibulares mais concorridos que ocorrem no fim do ano, especialmente a Fuvest. Também para o Enem, que dá acesso às universidades federais e a muitas particulares.

Organizar o tempo, priorizar disciplinas, controlar o nervosismo, descobrir quais matérias precisam de mais dedicação e até como o corpo reage a uma prova de horas são alguns dos benefícios da experiência de ser treineiro.

Edmilson Motta, coordenador geral do Etapa, diz que os exames do meio do ano podem proporcionar ao aluno um pouco mais de tranquilidade para testar as provas.

“No fim do ano, muitas vezes os estudantes estão focados no Enem e na Fuvest.”

Ele recomenda não abrir demais o leque, já que algumas provas têm especificidades que o aluno não vai encontrar quando prestar o vestibular no qual quer de fato passar.

Essa é a linha que guia as escolhas de Murillo Giordano Mesquita, 16, aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio Poliedro. Ele vai prestar vestibular como treineiro para administração na FGV.

Apesar da pouca idade, Mesquita já não é novato nos testes de admissão. No ano passado, prestou USP, FGV e fez o Enem. O objetivo, segundo ele, é passar em administração na USP no fim do ano e a FGV seria a segunda opção. 

“O principal aprendizado foi saber controlar o tempo. Quando você estuda em casa, não tem essa noção”, afirma.

Esse tipo de experiência é importante, avalia Alessandra Venturi, diretora pedagógica do Cursinho da Poli.

“A cada dia é menos comum ficar dentro de um espaço por quatro ou cinco horas. Além da questão intelectual, há uma questão física. Por mais que o aluno treine, nada melhor do que ter a vivência”, afirma. 

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