Tarcísio lança aplicativo para professor anotar falta de aluno

Governo paulista avalia que tecnologia vai ajudar a reduzir abstenção, que hoje é de 400 mil alunos por dia

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta quinta (16) que vai usar um aplicativo para controlar as faltas de alunos nas escolas estaduais paulistas. Com a tecnologia, a gestão quer reduzir a taxa de abstenção escolar.

Desde 2018 a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo disponibiliza um aplicativo com essa função, o Minha Escola São Paulo. Segundo Renato Feder, secretário da pasta, o sistema antigo será descontinuado e as unidades terão que utilizar o novo, chamado Aluno Presente.

Segundo Feder, a diferença do novo aplicativo está na "simplicidade" e na maior agilidade para o lançamento das informações.

O governador, Tarcísio de Freitas, e o secretário de Educação, Renato Feder
O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, e o governador Tarcísio de Freitas - Flávio Florido/Seduc-SP

"A grande diferença desse aplicativo é a simplicidade [para o uso]. Antes, essas informações não eram visíveis para o diretor da escola rapidamente, agora ele poderá acessar em tempo real", afirmou Feder.

O secretário disse ainda que a alta taxa de faltas na rede é uma de suas maiores preocupações, já que pode aumentar o abandono escolar, além de resultar em baixos índices de aprendizado. Segundo a pasta, em média 400 mil alunos faltam às aulas por dia, cerca de 15% de toda a rede.

"A gente precisa medir e acompanhar a presença do aluno de forma rápida e constante para entender por que ele não está indo para a escola. Precisamos entender os motivos para poder atuar", acrescentou Tarcísio.

O aplicativo Aluno Presente faz parte de um pacote chamado Sala do Futuro, anunciado por Feder nesta quinta —a gestão promete novas iniciativas ao longo do ano, todas ligadas ao uso de tecnologia na educação. Feder é empresário da área e tem defendido que ferramentas digitais vão melhorar a qualidade do ensino paulista.

Nesta quinta o governo também anunciou a mudança do nome de uma avaliação que já é feita com os estudantes ao fim de cada bimestre: a AAP (Avaliação da Aprendizagem em Processo) passará a se chamar Prova Paulista.

A avaliação continuará com o mesmo modelo e sendo feita digitalmente. De acordo com o secretário, a diferença é que o resultado estará disponível para os professores 24 horas após a aplicação da prova aos alunos. Antes, o acesso às notas demorava cerca de uma semana.

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