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Saiba como doar para fundos de universidades públicas

Instituições usam verba para financiamento de projetos especiais e apoio a alunos vulneráveis

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São Paulo

Fundos patrimoniais em apoio ao ensino superior público são cada vez mais frequentes no país. A verba captada por eles é revertida em projetos nas áreas de ensino, ciência e inovação, cultura, diversidade, inclusão social e permanência estudantil.

Também há investimento nas áreas de saúde, sustentabilidade ambiental e infraestrutura.

Prédio histórico em cimento com relógio no topo. Painel mostra "Faculdade de Direito". Placa mostra "Largo de São Fracisco".
Fachada da faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no Largo São Francisco, centro da capital paulista - Eduardo Knapp - 20.jan.2022/Folhapress

Esse tipo de aplicação, muito comum no exterior —especialmente nos Estados Unidos—, foi regulamentado no Brasil em 2019. Exige que não mais de 10% do montante levantado seja disponibilizado para cada programa, mantendo a saúde do fundo.

Há algumas possibilidades de doação. Elas podem ser milionárias, como fez um professor à USP (Universidade de São Paulo), ou mais modestas.

Interessado? Saiba como ajudar esses fundos. Uma lista com todos eles está presente no site do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social).

No crédito ou no débito?

Muitos dos fundos aceitam doações de valores menores via cartão de crédito ou débito. É o caso do fundo dos Patronos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que aceita valores a partir de R$ 30. Caso o interessado não tenha cartão, é aceito pagamento em boleto bancário.

Títulos associativos

Outro meio de contribuir é adquirindo um título, como num clube. Para se associar aos Amigos da Escola Paulista, do curso de medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), são necessários R$ 10 mil à vista e manutenção do mesmo valor a cada cinco anos.

Doação generosa

Caso o doador tenha interesse em desembolsar alguns milhões, o processo é mais cuidadoso. Os fundos preferem fazer tudo por telefone ou pessoalmente, para evitar arrependimentos. Além de garantir muitos anos de projetos, quem investe tamanha quantia também ganha o título de "patrono" do fundo.

Deserdando herdeiros

Heranças também são aceitas como investimento. Quem pretende se desfazer de algum imóvel deixado por seus familiares pode repassá-lo a algum fundo via testamento, que deve fazer a venda e absorver o dinheiro. Foi o caso do antropólogo Stelio Marras, doador de um prédio avaliado em R$ 25 milhões ao Fundo Patrimonial da USP, onde é professor.

De carros a livros

Muitos outros itens são aceitos como doação, caso tenham algum valor. É o caso de automóveis, obras de arte, joias e itens de valor cultural, como livros, manuscritos e instrumentos musicais. Como no caso do imóvel, o fundo irá vender o objeto e aplicar o montante adquirido.

Saiba seus direitos

Aqueles que desejam fazer aplicações também podem deixar exigências. Muitos dos fundos possuem subfundos voltados a iniciativas específicas. O Fundo Patrimonial da USP, por exemplo, abriga o USP Diversa, programa que concede auxílio permanência mensal a alunos. Ao doar, é possível pedir que a benfeitoria vá somente para uma iniciativa preferida.

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