Seminário discute a importância de incentivos econômicos para conservar a natureza

Realizado em Fortaleza, evento tem como objetivo fomentar políticas públicas que incentivem economicamente projetos de conservação

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A Associação Caatinga, através do projeto No Clima da Caatinga, patrocinado pela Petrobras, irá promover na quarta (16) e quinta (17) o seminário “Incentivos Econômicos para a Conservação da Natureza”.

Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo formulário online.

Realizado no Sebrae, em Fortaleza, o evento tem como objetivo alavancar discussões e articulações de fomento à criação e fortalecimento de políticas públicas que promovam incentivos econômicos voltados para a conservação da natureza.

Além disso, evento também estimula o trabalho em rede e é uma oportunidade de aproximar instituições que trabalham pela preservação e desenvolvimento sustentável deste bioma exclusivamente brasileiro.

O seminário será dividido em duas partes. Na primeira, diversos palestrantes vão compartilhar experiências e resultados no desenvolvimento de políticas públicas, realizadas a partir de exemplos de preservação ambiental em biomas como a Mata Atlântica e Pantanal.

Na segunda, o evento abre discussão sobre oportunidades concretas de avanços em incentivos econômicos para a preservação da Caatinga, além de debater a elaboração de estratégias para o estabelecimento de políticas estaduais no Ceará.

Além disso, haverá um momento dedicado à identificação de interesses afins, agendas comuns e possíveis passos para aproximar o trabalho entre as instituições participantes e atuantes na área de sustentabilidade na Caatinga.

Todos os temas abordados vão de encontro à recente aprovação do PL (312/2015) na Câmara dos Deputados, que estabelece a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA).

O pagamento por serviços ambientais representa uma mudança de paradigma na defesa ecológica: ao invés de punir quem degrada a natureza, oferece incentivo a quem a protege, promovendo educação ambiental e gerando lucro para ambos os lados.

A ideia é compartilhar com a sociedade o custo dos produtores rurais, especialmente os familiares —incluindo comunidades quilombolas e indígenas— originado pela preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, uma vez que todos desfrutam dos benefícios.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.