Uma noite mal dormida é prejudicial em vários aspectos: a memória não é consolidada da melhor maneira, o sistema imunológico fica capenga e o rendimento nas atividades diárias despenca.

No longo prazo, o acúmulo de danos piora a qualidade de vida e a saúde desse indivíduo. 

Especialistas costumam dar dicas práticas que auxiliam no que eles chamam de higiene do sono:

1. Só vá para a cama quando se sentir sonolento;
2. Evite tirar cochilos ao longo do dia;
3. Pratique atividades físicas diariamente;
4. Não use tablets, celulares e computadores perto da hora de dormir;
5. Estabeleça um horário para dormir e levantar;
6. Antes de se deitar, diminua a luz, tome banho e leia um livro;
7. Use a cama somente para dormir e para fazer sexo;
8. Evite álcool, café, chá-mate, chá-verde e refrigerantes especialmente antes de dormir;
9. Se não pegar no sono, tente não ficar preocupado: saia da cama e faça uma atividade relaxante;
10. Procure um médico especialista se o problema permanecer.

Já há alguns anos muitos médicos têm receitado o uso da melatonina para pacientes com dificuldades para pegar no sono.

Trata-se de um hormônio que, no organismo, é produzido na ausência de estímulos luminosos (ou seja, preferencialmente durante a noite) pela glândula pineal, que fica próxima ao centro do cérebro.

O hormônio está intimamente ligado ao ciclo biológico de sono e vigília. Com a suplementação, o organismo ganha uma forcinha externa para entender que chegou a hora de dormir.

No Brasil, a venda de melatonina só é permitida em farmácias de manipulação, com receita médica. Nos EUA, é possível comprar o suplemento na farmácia.

Uma questão ainda sem resposta é se existe algum malefício no uso de melatonina como suplemento em longos períodos, como anos ou décadas.

O suplemento também é utilizado na recuperação de jet-lag (mudança brusca de fuso horário) e para ajudar a induzir sono em trabalhadores noturnos.