Como fazer a manicure em casa durante a quarentena imposta pelo coronavírus

É preciso caprichar na hidratação para compensar o excesso de lavagem e uso frequente de álcool em gel

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Danae Stephan
São Paulo

Depois de duas semanas de isolamento, não tem cutícula que não esteja sofrendo com o excesso de higienização.

O álcool em gel e os produtos de limpeza, usados com maior frequência, ressecam a pele, enfraquecem as unhas e propiciam rachaduras e pequenos cortes. Além do desconforto, são portas de entrada para bactérias e vírus —incluindo o coronavírus.

A primeira recomendação de dermatologistas e esteticistas é abolir a retirada da cutícula. “A cutícula é uma camada de proteção. O ideal é aproveitar o momento de reclusão para deixar crescer e só afastar”, diz a dermatologista Eliandre Palermo, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo (SBD-RESP).

“Quanto mais a gente tira a cutícula, mais ela cresce. A tendência, depois de um tempo só hidratando e afastando, é que ela diminua”, diz Eliandre.

A podóloga Adriana Nunes, de São Paulo, reforça a importância da hidratação. “Se não tiver produtos específicos em casa, pode usar azeite ou óleo de coco para reduzir a perda de água, mas é preciso combinar com algum produto hidratante, como uma máscara de abacate ou mel”, diz.

Para retirar o excesso de cutícula, Adriana indica esfoliação em vez de alicate: “Vale usar até uma escova de dentes macia na cutícula amolecida.”

Também é importante usar luvas para limpar a casa e lavar a louça, e usar apenas base protetora na esmaltação. “A ideia é evitar o uso de acetona, que resseca ainda mais a pele”, diz Eliandre.

Confira um passo a passo para fazer em casa:

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