O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (23) um plano de contingência para o serviço funerário que prevê oito câmaras refrigeradas para guardar corpos e possibilidade de enterros em cemitérios privados sem passar pelo serviço funerário municipal.
A declaração foi dada durante a entrevista coletiva diária, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, ao lado do governador João Doria (PSDB).
Segundo a prefeitura, as carretas ficarão nos cemitérios da Vila Alpina e Vila Formosa, e poderão guardar até 160 corpos.
Segundo o prefeito, um centro logístico foi instalado no cemitério da Vila Formosa (zona leste), com possibilidade de mais dois, nos cemitérios São Luiz (zona sul) e Cachoeirinha (zona norte).
A capacidade de sepultamentos subiu de 240 para 400, com possibilidade de trabalho 24 horas.
Covas afirmou que já foram comprados em 15 mil sacos para corpos, além de mais 200 sepultadores.
Os enterros de corpos de pessoas que morreram sob suspeita de terem sido vítimas do novo coronavírus ou de casos confirmados já ultrapassam a metade dos sepultamentos em alguns cemitérios de São Paulo, segundo levantamento feito pela Folha.
Maior da cidade e dividido em duas unidades, o cemitério da Vila Formosa é o que concentra maior número de casos. No dia 15, foram 25 casos suspeitos de coronavírus, de um total de 48 —o número diário quadruplicou em duas semanas.
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