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Brasil chega a 4,8 milhões de casos de Covid-19, mostra consórcio de imprensa

O país registrou 33.269 novas infecções e 876 mortes pela doença; total de óbitos se aproxima de 144 mil

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São Paulo

O Brasil registrou 876 novas mortes pela Covid-19 e 33.269 casos da doença, nesta quarta (30). O país, assim, já soma 143.886 óbitos e 4.813.586.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 689. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Amapá e Roraima são os únicos estados que apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás.

Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina têm média móvel de mortes estável. Os demais estados apresentam queda.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Brasil tem uma taxa de 68,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (206.825), e o Reino Unido (42.233), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 63,3 e 63,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,4).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 77.163 óbitos, tem 61,1 mortes para cada 100 mil habitantes.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 97.497 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 7,2 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 37,1 mortes por 100 mil habitantes.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (30) aponta 33.413 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 1.031 novas mortes. Deste total de novas mortes, 486 ocorreram nos últimos três dias, e o restante em datas anteriores.

Com os novos registros, o país já chega a 4.810.935 casos da Covid registrados no balanço federal desde o início da epidemia, com 143.952 mortes.

O número de óbitos pode ser maior, já que há 2.466 ainda em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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