Descrição de chapéu Ao Vivo em Casa Coronavírus

Live da Folha debate efeitos das fake news na pandemia do novo coronavírus

Os entrevistados do Ao Vivo em Casa são a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, e Natália Leal, da Agência Lupa; a entrevista é do jornalista Emilio Sant'Anna

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São Paulo

Como nascem, se propagam e os efeitos das fake news durante a pandemia do novo coronavírus. O Ao Vivo em Casa, a série de lives da Folha para este período de quarentena, debate esses temas nesta quarta-feira (30), às 17h. Os entrevistados são a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, e Natália Leal, da Agência Lupa. A entrevista será conduzida pelo jornalista Emilio Sant'Anna.

Assim como o vírus, as notícias falsas se propagaram com rapidez durante esta pandemia e causaram problemas como hospitais invadidos —após o boato de que eles estariam vazios— e pessoas abrindo caixões lacrados por suspeitaren que as mortes também fossem falsas.

Uma das formas de enfrentar esse problema está no investimento em educação midiática, conjunto de habilidades que preparam os alunos para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) já prevê a educação midiática, mas sua implementação de forma consistente ainda parece longe de ser uma realidade, o que favorece a continuidade da disseminação de notícias falsas —com potencial para causar até problemas de saúde.

Ao vivo em Casa de 30.set.2020
Ao vivo em Casa - Núcleo de Imagem

Nesta terça (29), o Brasil registrou 849 novas mortes pela Covid-19 e 31.990 casos da doença, nesta terça (29). Com isso, o país chegou aos 143.010 óbitos e 4.780.317 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 693. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​

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