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Brasil registra 1.090 novas mortes pela Covid-19 e passa os 133 mil óbitos

Foram documentados 34.755 novos casos; total de infecções se aproxima de 4,4 milhões, mostra consórcio de imprensa

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São Paulo

O Brasil registrou 1.090 mortes pela Covid-19 e 34.755 novos casos da doença, nesta terça-feira (15). Com isso, o país chegou aos 133.207 óbitos e a 4.384.299 infecções pelo novo coronavírus.

O Amapá não informou dados da pandemia no estado, nesta terça.

O número de mortes por 100 mil habitantes do Brasil (63,6) já ultrapassou a do Reino Unido (62,8) e, em breve, devido aos diferentes momentos da pandemia nos países, passará a taxa da Espanha (64,1). O Brasil, dessa forma, tem uma das maiores taxas de morte por 100 mil habitantes no mundo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 813, o que representa uma nova mudança. O país saiu de uma situação de queda (o que estava ocorrendo nos últimos dias) da média e voltou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Centro-Oeste é a única região do país com crescimento da média móvel de mortes. Todas as outras regiões estão em contextos de estabilidade dessa média.

Acre, Ceará, Goiás, Pará e Roraima tiveram crescimento na média móvel de mortes em relação à média de 14 dias atrás.

Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe têm média móvel de mortes estável. Os demais estados apresentam queda.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 63,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 59,9 e 62,8 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Recentemente, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 56,3 mortes para cada 100 mil habitantes.

A Índia agora é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 80.776 óbitos.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 26,3 mortes por 100 mil habitantes.

O boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (15) mostra que o Brasil voltar a registrar mais de 1 mil mortes, com 1.113 óbitos nas últimas 24 horas. O total de mortes desde o início da pandemia passou para 133.119.

Também houve 36.653 novos casos da doença no período. O total de infectados até o momento chegou a 4.382.263.

Os números do Ministério da Saúde também mostram que 3.671.128 pessoas se curaram da doença até o momento.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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