Descrição de chapéu Coronavírus Ao Vivo em Casa

Live da Folha discute hoje avanços no combate ao coronavírus e riscos de retrocesso

Infectologista e professor da Unesp Alexandre Naime será o entrevistado do Ao Vivo em Casa, a partir das 17h

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São Paulo

o Ao Vivo em Casa, série de lives da Folha, discute nesta quarta-feira (2), a partir das 17h, os avanços na forma de tratar os pacientes com Covid-19 desde que a pandemia chegou ao Brasil, os casos de reinfecção diagnosticados em outros países, a expectativa pelo desenvolvimento de uma vacina efetiva contra o novo coronavírus e o risco de novo aumento de registros com a flexibilização das regras de isolamento social.

O convidado desta quarta será o médico infectologista e professor da Unesp Alexandre Naime. A entrevista será feita pelo jornalista Emilio Sant'Anna.

Nesta terça (1), o Brasil atingiu 22.681 óbitos e a 3.952.790 ​infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 859, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 58,6 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 56,5 e 62,6 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O desenvolvimento de uma vacina eficaz é considerado a forma mais segura de controlar a pandemia. O Brasil já autorizou o teste de três vacinas contra a Covid-19: uma produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, uma da chinesa Sinovac e outra desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. O estado do Paraná deve encaminhar em breve solicitação para testar também uma vacina produzida pela Rússia.

Infectologista Alexandre Naime
Infectologista Alexandre Naime - Reprodução

No momento em que diversos países tentam encontrar uma forma de imunizar a população contra o novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governo brasileiro passaram a defender que ninguém poderá ser obrigado a tomar vacina.

Na noite de segunda-feira (31), Bolsonaro foi abordado por uma apoiadora no Palácio da Alvorada.
"Ô, Bolsonaro, não deixa fazer esse negócio de vacina, não, viu? Isso é perigoso", disse ela.

"Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", respondeu o presidente, como mostra vídeo compartilhado por apoiadores.

Também nesta terça, prefeitos das nove cidades do litoral sul paulista pediram ao governador João Doria (PSDB) reforço de policiais militares para atenuar a superlotação prevista para as praias e dos municípios no feriado da Independência, na próxima segunda (7).

“Devido ao que aconteceu no final de semana, com praias lotadas, temos uma preocupação que essas cenas não se repitam no próximo feriado. Pedimos ao governo uma operação nos moldes da Operação Verão”, disse o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), em pronunciamento gravado.

O temor é que o número de casos volte a crescer nessas cidades, mesmo entre os que já tiveram a doença. Casos de reinfecção foram reportados em outros países. Após a divulgação por pesquisadores de Hong Kong do primeiro caso de reinfecção do novo coronavírus comprovado, cientistas norte-americanos divulgaram mais um caso de contágio de duas cepas do vírus por um mesmo indivíduo em Reno, no estado de Nevada (EUA).

​Os dados foram publicados na forma de pré-print (ainda sem revisão por pares) e submetidos para publicação na prestigiada revista científica The Lancet na última quinta-feira (27).

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