Descrição de chapéu Coronavírus

Governo Doria prorroga fase de transição do Plano SP até 15 de julho

Medida mantém funcionamento de estabelecimentos até as 21h e com 40% de ocupação

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São Paulo

O governo João Doria (PSDB) prorrogou novamente nesta quarta-feira (23) a fase de transição do Plano São Paulo até o dia 15 de julho.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva para a imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste de São Paulo.

A prorrogação ocorre em momento de piora nos índices de casos e mortes, mas de redução nas internações. O governo considera que esse último indicador mede melhor o atual momento da pandemia.

A última atualização do plano previa a fase de transição até o dia 30 de junho. Com a prorrogação até dia 15, estabelecimentos continuarão com funcionamento até as 21h, com lotação máxima de 40%. Além disso, há toque de recolher entre as 21h e as 5h.

A última atualização do plano previa a fase de transição até o dia 30 de junho —esta fase já vigora desde 18 de abril e, desde então, o governo vem prorrogando esta etapa.

Em maio, o governo chegou a anunciar maior flexibilização após o início de junho, mas voltou atrás devido a gravidade dos índices no estado.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse que os resultados do plano têm sido positivos. "Finalmente estamos alcançando novamente uma desaceleração da nossa curva de casos de Covid, principalmente de internações, enfermaria e UTI", disse. "Em três meses, reduzimos a ocupação dos leitos de enfermaria em mais de 5.000 leitos. E em UTI, em mais de 1.500 leitos."

O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que a taxa de ocupação de UTI de 74,7% é a menor em quatro meses na Grande SP. No estado, o índice é de 78,9%.

Os casos aumentaram 31% e os óbitos, 10,2% na média diária semanal. Já em relação às internações houve queda de 11,5%. Gorinchteyn afirmou que esse último índice reflete melhor o momento da pandemia.

Em relaçãos aos índices por 100 mil habitantes, Paulo Menezes, coordenador do centro de contingência contra coronavírus, disse que também houve aumento de casos, mas queda nas internações.

"Tínhamos em torno de 480 casos por 100 mil habitantes a cada 14 dias. Isso passou para 520, um aumento de 18%. Por outro lado, o indicador de internações por 100 mil habitantes teve um movimento contrário, e passamos de 82 para 78 por 100 mil, um redução de 5%", disse.

Para Menezes, com a vacinação de grupos mais jovens, que representam uma maior fatia da população, o um impacto nos indicadores deverá ser mais evidente.

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