A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância de Saúde) aprovou o uso emergencial da pílula da Pfizer para a Covid-19. O tratamento será vendido com o nome de Paxlovid.
A pílula é composta por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir, sendo indicada para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para a forma grave da doença.
A agência reguladora disse que foram avaliados no protocolo de autorização de uso emergencial todas as evidências científicas, os riscos e benefícios do medicamento.
A pílula não está autorizada para início de tratamento em pacientes que requeiram hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizada para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção.
O medicamento também não está autorizado para uso por mais de cinco dias. Além disso, como não há dados do uso da pílula em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento.
A Pfizer disse, em dezembro do ano passado, que a análise final de sua pílula antiviral para Covid mostrou quase 90% de eficácia para evitar internações e mortes em pacientes de alto risco. Além disso, dados de laboratório sugerem que a droga mantém sua eficácia contra a variante ômicron do coronavírus, de rápida disseminação.
O Ministério da Saúde avalia a utilização do medicamento no SUS (Sistema Único de Saúde).
O medicamento já possui aprovação para uso emergencial nos Estados Unidos, na Europa, no Canadá, na China, na Austrália, no Japão, no Reino Unido e no México.
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