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Média móvel de mortes por Covid sobe 20% no Brasil

País registrou 195 mortes e mais de 14 mil casos nesta sexta-feira (29)

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São Paulo

O Brasil registrou 195 mortes por Covid nesta sexta-feira (29). Com isso, o país tem agora 124 óbitos por dia de média móvel, um crescimento de 20% em relação ao dado de duas semanas atrás —103. Desde o final de fevereiro a taxa apresentava quedas sucessivas.

Apesar do crescimento, oito estados não registraram mortes por Covid nesta sexta.

O país também computou 14.463 casos da doença. Com isso, o Brasil chega a 663.484 vidas perdidas e a 30.429.140 pessoas infectadas.

Vale destacar que na última quarta (27) o Rio de Janeiro registrou 85 mortes referentes ao ano de 2020, o que afeta a média desta semana. Além disso, feriados, como o que ocorreu no fim da semana passada, costumam causar atrasos de notificação e consequentemente represamentos de dados e algum grau de flutuação nas médias.

De toda forma, a média móvel de casos também interrompeu as quedas mais acentuadas que vinha apresentando desde fevereiro. Ela agora é de 13.548, somente 9% menor do que a média registrada há duas semanas.​

​​Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Sepultadores enterram vitima de Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo - 29.abr.2021 - Lalo de Almeida/ Folhapress

Em relação à vacinação, o Brasil registrou 396.381 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quinta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 31.112 primeiras doses e 101.052 segundas doses. Também foram registradas 267.221 doses de reforço.

As doses únicas ficaram com valores negativos (-3.004) nesta sexta.

Ao todo, 177.204.720 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil —159.254.458 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 164.029.566 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 82,49% da população com a 1ª dose e 76,35% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 86.321.010 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 40,18% da população brasileira. Outros 1.698.833 tomaram a quarta dose da vacina.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 57,48%, totalizando 11.784.483. Na mesma faixa etária, 26,22% (5.375.732) recebeu a segunda dose ou a dose única.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

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