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Brasil registra 47 mortes por Covid e 9.376 casos neste domingo

Média móvel de mortes tem aumento de 73% comparada a dado de duas semanas atrás

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São Paulo

O Brasil registrou 47 mortes por Covid neste domingo (19). Com isso, o país tem uma média móvel de 133, o que representa um aumento de 73% comparado ao dado de duas semanas atrás. Esse percentual é o maior desde 10 de fevereiro, data em que o país teve um crescimento de 85% na média de óbitos. Nos últimos dias, foi observado um crescimento paulatino na média de mortes.

Em relação a novos casos, o Brasil computou 9.376 infecções pelo Sars-CoV-2 nas últimas 24 horas. Agora, o país apresenta uma média móvel de casos de 32.581. Com isso, foi observado um percentual que indica estabilidade (ou seja, sem variações superiores a 15%) em relação à média de casos de duas semanas atrás.

Com as informações deste domingo, o Brasil chega a 669.109 vidas perdidas e a 31.700.385 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

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Sepultador visivelmente abatido após quatro enterros consecutivos e sem descanso no Cemitério Vila Formosa, em São Paulo - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados. Nos dias úteis, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.

A mudança se deve a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Diversos estados já não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem, por vezes, informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​

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