Cidade de SP registra 3 casos de varíola dos macacos em crianças

Pacientes estão em monitoramento e não apresentam sinais de agravamento

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São Paulo

A capital paulista registrou três casos de crianças com varíola dos macacos (monkeypox), informou a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, todas estão em monitoramento e sem sinais de agravamento. Esse foi o primeiro anúncio oficial de casos da doença em crianças no país.

A secretaria também afirma que a rede municipal de saúde —como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde)— está apta para atender casos suspeitos de varíola dos macacos.

Os casos em crianças preocupam porque elas são mais vulneráveis a complicações da doença. Outro país que já confirmou diagnósticos em menores foi os EUA, com dois casos.

Profissional segura tubo indicando teste positivo para a varíola dos macacos - Dado Ruvic - 23.mai.2022/Reuters

O Brasil já registra 1.066 diagnósticos confirmados da doença, conforme o Ministério da Saúde. A pasta também anunciou, nesta quinta (28), a criação de um comitê de emergência para a varíola dos macacos.

A doença é disseminada principalmente ao tocar as lesões na pele que os pacientes apresentam. No surto atual, pesquisas já mostram que a propagação da doença ocorre durante atividades sexuais.

No entanto, casos em crianças, onde não ocorre atividade sexual, demonstram que qualquer pessoa pode se infectar ao ter contato próximo com as lesões dos pacientes.

Outra forma de infecção é por gotículas respiratórias, como tosses e espirros. Nesse caso, é necessário contato muito próximo e prolongado com a pessoa infectada.

A principal forma de prevenção é o isolamento de pacientes com a monkeypox para evitar que outras pessoas tenham contato com os doentes. A vacinação em grupos prioritários e em pessoas que tiveram contato recente com os doentes também são medidas importantes para se proteger da doença.

Até o momento, o Brasil não conta com os imunizantes. O país, por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), espera conseguir as vacinas com a finalidade de vacinar grupos de maior risco, como profissionais da saúde que têm contato direto com o vírus.

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