Sesc SP volta a exigir uso de máscaras em locais fechados

Decisão ocorre em meio a aumento de casos da doença no país

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São Paulo

O Sesc São Paulo voltou a obrigar o uso de máscaras em espaços fechados de suas unidades. A medida é válida desde o último sábado, 19 de novembro. A volta da obrigatoriedade se dá em meio ao aumento de casos de Covid-19 no contexto da identificação de novas subvariantes da ômicron no Brasil.

Mesmo com a necessidade de uso de máscara, o acesso às unidades do Sesc continua disponível. Para alguns serviços, é preciso fazer um agendamento prévio. Esse é o caso dos restaurantes, por exemplo. Outras atividades, no entanto, não demandam o agendamento prévio: exposições, bibliotecas, piscinas e espaços esportivos são algumas delas.

Estudantes usam máscaras nas dependências da USP (Universidade de São Paulo). A instituição retomou a obrigatoriedade do equipamento em espaços fechados em 16 de novembro por conta do aumento de casos de Covid-19 - Zanone Fraissat - 14.mar.2022/Folhapress

O boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado na última sexta (18) apontou um aumento de casos de Covid-19 no Brasil. Segundo o levantamento, de 16 de outubro a 12 de novembro, entre os casos com resultado positivo para algum vírus respiratórios, 47% eram causados pelo Sars-CoV-2.

Para efeito de comparação, entre 18 de setembro e 15 de outubro, a prevalência do SARS-CoV-2 nos exames era de 30,2%.

Uma possível explicação para esse aumento de casos é a presença no país de novas subvariantes da cepa ômicron. Uma delas é a BQ.1, que causou uma explosão nos diagnósticos de Covid-19 na Europa.

Outras subvariantes também foram registradas recentemente. Em São Paulo, por exemplo, duas sublinhagens já identificadas em outros países foram observadas em amostras da capital e do estado.

O crescimento das infecções por Sars-CoV-2 ocasionaram a retomada de medidas eficazes para barrar a transmissão do vírus. Como no caso do Sesc São Paulo, o uso de máscaras voltou a ser obrigatório em algumas instituições e cidades. Por exemplo, a Prefeitura de Belo Horizonte voltou a obrigar o uso da proteção desde a última sexta (19) no transporte público e em estabelecimentos de saúde.

O Museu do Ipiranga, recentemente reaberto na zona sul de São Paulo, também voltou com a obrigatoriedade desde a última quarta (16). Na mesma data, o equipamento de proteção retomou o status de obrigatório em espaços fechados da USP.

Na capital paulista, não existe a previsão da volta da obrigatoriedade do uso das máscaras para a população em geral —há apenas a orientação para que as pessoas a usem a proteção. A prefeitura iniciou distribuição do item em terminais de ônibus, nos quais também serão instaladas tendas para vacinação.

Além da máscara, manter o esquema de vacinação completo é recomendado. Já existem novos imunizantes bivalentes —com a cepa original do Sars-CoV-2 e com a variante ômicron— que podem ser mais eficazes contra as novas subvariantes. O Brasil, no entanto, ainda não conta com essas vacinas.

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