Brasil registra 480 mortes e 15,9 mil casos de Covid

O número expressivo de óbitos por Covid-19 se deve ao fato de o estado de São Paulo ter ficado 11 dias sem divulgar esses dados; a Secretaria da Saúde alegou problemas com o sistema do Ministério da Saúde

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São Paulo

O Brasil registrou 480 mortes e 15.922 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (19). Com isso, desde o início da pandemia, o país somou 696.148 vidas perdidas e 36.713.006 casos da doença.

O número expressivo de óbitos por Covid-19 se deve ao fato de o estado de São Paulo ter ficado 11 dias sem divulgar essa informação; a Secretaria da Saúde alegou problemas com o sistema do Ministério da Saúde.

A média móvel de óbitos agora é de 128 por dia, queda de 3% em relação ao dado de duas semanas atrás. A média de casos é de 15.762, queda de 23% se comparada ao mesmo período.

Profissionais da saúde equipados envolta de uma cama com paciente intubado
Paciente com Covid-19 recebe atendimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Divulgação

Acre, Amazonas, Espírito Santo, Santa Catarina não registraram mortes pela doença nas últimas 24 horas.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 182.593.872 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.854.767 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 85% da população com a primeira dose e 80,46% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 108.109.512 pessoas já tomaram a terceira dose, e 39.987.842, a quarta.

Em relação às crianças, foram aplicadas 15.890.503 primeiras doses (60,14%) na faixa etária de 3 a 11 anos e 11.065.982 segundas doses (41,88%).

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

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