O Distrito Federal terá um hospital de campanha da FAB (Força Aérea Brasileira) para tratar casos de dengue.
O hospital será aberto na região com o maior número de casos. Atualmente, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol concentram 40% deles. O equipamento terá 60 leitos dentro de módulo único, com funcionamento 24 horas.
A estratégia para a utilização do hospital, local e data de funcionamento estão em estudo.
Outras iniciativas foram colocadas em prática, como as tendas de acolhimento de pacientes com dengue, as ações para a retirada de resíduos e entulhos, e a autorização judicial para entrar em imóveis abandonados, fechados ou recusados pelo dono.
Até 27 de janeiro de 2024, o Distrito Federal confirmou 30.305 casos de dengue —29.492 autóctones. Os demais são de Goiás (757), Minas Gerais (12), Bahia (8) e São Paulo (6). Os dados são provisórios.
Em relação aos casos contraídos no DF, se comparados com o mesmo período de 2023, quando foram registrados 2.890, o aumento é de 920,5%.
A maior incidência da doença está nas mulheres (976,3). Elas representam 55,1% dos doentes, segundo boletim epidemiológico. No grupo etário, a incidência é mais alta na faixa de 20 a 29 anos (1092,2). Este público representa 19,2% dos infectados.
Ceilândia tem o maior número de casos (7.069). Em seguida estão Sol Nascente/Pôr do Sol (1.827), Brazlândia (1.716), Taguatinga (1.703) e Samambaia (1.611).
Até 29 de janeiro, seis pessoas morreram no Distrito Federal —24 óbitos permanecem em investigação. No mesmo período do ano passado não houve mortes.
Dos óbitos confirmados por dengue, cinco são do sexo masculino e um do feminino, que pertenciam às faixas etárias de 5 a 9 anos, 20 a 29, 30 a 39, 40 a 49 e dois de 70 a 79. Um dos mortos não tinha comorbidade.
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