A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (6) que uma idosa de 104 anos morreu em decorrência da dengue em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
Até 3 de fevereiro, foram confirmados 29.386 casos de dengue no estado. No mesmo intervalo no ano passado, 19.094 casos haviam sido confirmados, com 24 óbitos.
A pasta indica quatro óbitos ocorreram neste ano. Dois seriam em Pindamonhangaba, um em Bebedouro e um em Guarulhos.
A Prefeitura de Pindamonhangaba, porém, declarou à Folha que não houve mortes pela doença em 2024. De acordo com a administração municipal, houve duas mortes relacionadas à doença nos dias 14 e 27 de dezembro de 2023 e o laudo que atesta a causa dos óbitos foi enviado pelo Instituto Adolfo Lutz em janeiro deste ano.
Além disso, há outros dois casos fatais registrados nos últimos dias, porém estes ainda estão em investigação, de acordo com o município.
Reportagem da Folha mostrou que o governo de São Paulo, as administrações municipais e o Ministério da Saúde divergem no número de mortes no estado.
Nesta terça-feira (6), o governador em exercício, Felicio Ramuth (PSD), anunciou a formação de um COE (Centro de Operações de Emergências) para monitoramento e coordenação de ações de combate à dengue no estado.
O plano estadual de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, deve incluir campanhas educativas e de comunicação, investimento de R$ 12 milhões em testagem e o repasse de R$ 200 milhões a prefeituras paulistas ao longo do ano.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um alerta na noite desta terça-feira (6) para o aumento de casos de dengue no país. Em pronunciamento nacional, ela afirmou que a situação de emergência exige uma mobilização de toda a população, além de governo federal, governadores e prefeitos.
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