A dengue continua em alta na cidade de São Paulo. Em uma semana, a capital teve um salto no número de distritos administrativos em epidemia por dengue: de seis para 15.
Os dados foram computados até o dia 28 de fevereiro e são provenientes so boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo nesta segunda-feira (4).
Os distritos em situação de epidemia são Itaquera, na zona leste; Tremembé, Vila Medeiros, Vila Maria, Jaçanã, Anhanguera e São Domingos, na zona norte; Água Rasa, na região sudeste; Lapa, Jaguara, Vila Leopoldina, na zona oeste; Guaianases, Lajeado e São Miguel, na zona leste; e Campo Limpo, na zona sul.
Os dados são provisórios. Ao todo, a capital tem 96 distritos administrativos.
O distrito de Jaguara tem o coeficiente de incidência mais alto, com 3.236,7 casos por 100 mil habitantes.
O coeficiente de incidência é um critério do Ministério da Saúde para a classificação da doença em relação à população. Para chegar a ele, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população na área em questão. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novas ocorrências.
Com 25.182 casos até 28 de fevereiro, a incidência de dengue na cidade de São Paulo é de 209,7 casos por 100 mil habitantes. Até o momento, foram registradas duas mortes por dengue e 28 estão em investigação.
No mesmo período, em 2023, havia 1.632 ocorrências da doença, um aumento de 1.443%.
A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que intensificou as ações de combate ao mosquito da dengue e aumentou em seis vezes o número de agentes nas ruas, que passou de 2 mil para 12 mil.
Em 2024, foram realizadas mais de 2,5 milhões de ações de combate à dengue na capital, como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações.
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