Descrição de chapéu Copa do Mundo

Fifa aumentará em US$ 40 milhões premiação para a Copa do Mundo do Qatar

Valor de US$ 440 milhões corresponde a 26% do investimento total para o torneio

Fábio Aleixo
Moscou

A Fifa  confirmou nesta quarta-feira (13) durante o seu 68º Congresso em Moscou um aumento na premiação para a Copa do Mundo.

No torneio do Qatar, em 2022, a verba total alocada será de US$ 440 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação atual). Isso corresponde a 26% do investimento da entidade previsto para o torneio, que é de um total de US$ 1,6 bilhões (R$ 5,94 bilhões).

Presidente da Fifa Gianni Infantino durante o 68º Congresso da Fifa, em Moscou, nesta terça-feira (13)
Presidente da Fifa Gianni Infantino durante o 68º Congresso da Fifa, em Moscou, nesta terça-feira (13) - Mladen Antonov/AFP - 13.jun.18

A entidade não detalhou ainda como será dividida a verba da premiação.

O valor aprovado é para um torneio de 32 seleções. Ainda há uma pequena possibilidade de ser ampliada para 48. Porém, só se as autoridades do Qatar derem o aval.

Os números já haviam sido divulgados pela entidade em março em seu relatório financeiro, que foi ratificado no Congresso.

No Mundial da Rússia, a Fifa destinará US$ 400 milhões (R$ 1,48 bilhões) em premiação. O campeão embolsará US$ 38 milhões (R$ 141 milhões).

Em 2014, no Brasil, o total pago em premiação foi de US$ 358 milhões.

Segundo os números do reporte financeiro da entidade, outros US$ 209 milhões (R$ 776 milhões) do investimento para a copa de 2022 foram destinados para beneficiar os clubes que cedem jogadores para as seleções.

Ao longo do ciclo que vai de 2019 a 2022, a Fifa espera ter receitas de US$ 6,56 bilhões (R$ 24,3 bilhões) do qual já diz ter 70% assegurado.

O valor projetado e que será alcançado no ciclo de 2015 a 2018 foi de 5,556 bilhões (R$ 20,66 bilhões). Se atingir a meta, a Fifa terá aumento de 16% em suas receitas.

"A Fifa tem economia e finanças muito sólidas neste momento. Há um tempo pensávamos que a Fifa estaria em crise econômica financeira, o que não acontece", afirmou o presidente da Conmebol Alejandro Domínguez, que preside o Comitê Financeiro da Fifa.


 

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