Nicolás Leoz, presidente da Conmebol por 27 anos, morreu na noite desta quarta (28), aos 90 anos. O ex-dirigente completaria 91 anos no próximo dia 10 de setembro.
De acordo com o jornal ABC, ele sofreu um ataque cardíaco após complicações de saúde e morreu em prisão domiciliar, em um hospital do qual era dono, em Assunção, no Paraguai.
Leoz foi presidente da Liga Paraguaia de Futebol de 1971 a 1973 e de 1979 a 1985. Em 1986, assumiu a presidência da Conmebol. Acabou reeleito cinco vezes no cargo.
Em 2012, o dirigente anunciou que seu posto era vitalício por um acordo estabelecido em 1997. Afastou-se, porém, por motivos de saúde e deixou a entidade em abril de 2013.
O paraguaio também foi um dirigente influente na Fifa. Em 1998, ele se tornou membro executivo da entidade, mas a deixou após acusações de corrupção a partir de 2010. Ele também foi acusado de ter vendido seu voto para a escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022.
O ex-presidente da Conmebol estava em prisão domiciliar após ser um dos alvos do escândalo que levou dirigentes à cadeia, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
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